quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Cada dia mais internacional esse Inter.

O clima era de festa nos arredores do Guaíba. O Beira-Rio iria ficar tomado pela torcida composta só por associados, fato único até então na América do Sul. Tudo seguia um roteiro pré-definido, desde a descida dos jogadores do ônibus para os vestiários até o início da partida, marcad apor uma linda festa da chamada Guarda Popular para o seu time. O apito inicial tocou e tudo mudou.

O jogo era tenso. O Internacional não parecia nem de longe o de quarta-feira passada, tão tranquilo e sereno. Aliás, os jogadores pareciam não se lembrar também da grande vantagem que conseguiram na Argentina ao vencer por 1x0. Quando o time colorado enfim acordou, um lance polêmico. Bolívar cruza e a mão resvala na mão de Allayes. Pênalti ou lance normal ? Para mim, lance normal, pois o jogador já estava com a mão suspensa noa r ao dar o carrinho. 7 minutos depois, Nilmar aproveita uma falta e cabeceia na trave, incendiando o inferno no qual o estádio do time gaúcho se torna em decisões.

O Estudiantes responda da pior forma possível. Boselli faz o gol argentino de cabeça. Porém, o juiz marca um impedimento inexistente no lance. Ainda dá tempo pra Andrezinho, destaque do time junto com Marcão, obrigar Andújar a uma grande defesa, espalmando para escanteio uma bola desviada pela própria zaga.

O segundo tempo teve outra chance desperdiçada por Andrezinho, nos primeiros segundos de jogo. Após isso, o jogo ficou morno. Até que aos 20 minutos Alayes chuta de primeira uma bola que Lauro sai mal do gol, fato aliás que não aconteceu só uma vez na final. A festa do início da partida se torna apreensão. Faltando 1 minuto pro fim do jogo, " La Brujita " Verón lança Angeleri ( dois jogadores do qual esperava-se muito mais, aliás ), que chuta perto da forquilha da meta gaúcha. A partida iria então pra prorrogação. Uma prorrogação que poderia muito bem ser evitada, mas seria disputada já na quinta-feira.

Do trio de ouro colorado, Nilmar se destacou correndo como um juvenil. D'Alessandro por vezes sumiu e Alex fora substituído por Taison. O fato aliás causou desgosto ao jogador do Inter, acostumado sempre a ser um dos melhores da partida e que não jogou bem. O Inter atacou pouco, mas quando conseguia chegar era sempre forte, apesar de não conseguir penetrar na sólida barreira montada pelo ex-zagueiro Leonardo Astrada, técnico dos pinchas. Nos 5 minutos entre o tempo regulamentar e a prorrogação, a pergunta que se fazia era se o jogo seria disputado de igual pra igual, como no Rio Grande do Sul, ou teria um time com maior cara de campeão, como na Argentina.

O primeiro tempo da prorrogação passou e o único fato relevante foi a substituição de Verón por Moreno. Já no segundo a partida ferveu. O Inter já tinha perdido uma boa chance, até que aos 8 minutos D'Alessandro cobrou o corner fechado, Gustavo Nery obrigou Andújar a segunda defesa em fracão de segundos e Nilmar estufou a meta argentina. A explosão registrada no Beira-Rio era imensa na escala da felicidade. A festa voltou e os argentinos, tanto da torcida ( que silenciaram os colorados desde o gol do Estudiantes ) quanto do time em capo sabiam que não dava pra fazer mais nada. Que o o melhor, enfim, estava vencendo. Tentando disfarçar o abatimento e a certeza da derrota, o Estudiantes teve Braña expulso, logo após o empate. Com a expulsão de Boselli aos 15 minutos do 2° tempo da prorrogação, o juiz apitou o fim da partida.

E que partida. Se não foi tão bela tecnicamente, foi emocionante do princípio ao fim. O mais preparado e o melhor time venceu, pra festa da torcida que soube fazer o fator casa contar ao seu favor. Ao Inter, que não tinha títulos estrangeiros oficiais em 97 anos, ganhou os 3 continentais e o mundial em 3. O colorado, agora campeão de tudo, mostra por que tem o seu gigantismo do tamanho do Beira-Rio. Meus sinceros parabéns ao time, ao desacreditado Tite e a toda torcida, de coração e que trouxe amorr e paixão, cantando que será pra sempre Inter.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Oi, você vem sempre aqui ?

Eu não. O próprio dono do blog tá com problemas de tempo e desde segunda não posta. Diria Boris Casoy que isso é uma vergonha. E é mesmo. Mas, entendam que tive passeios pro Programa do Jô ( que aliás, é demais ), e ao endocrinologista mudar o esquema de insulinas. Hoje mesmo irei de novo na Globo ( minha segunda casa já, tô tomando café com o Chico Pinheiro, as vezes troco uma idéia com o Zeca Camargo... só falta dormir com a Patrícia Poeta ) pra gravação do Altas Horas com Serginho  Garo TO garo TA  Groissman. De lá pra ver O Auto da Compadecida encenada por uma amiga minha, e enfim ver Inter x Estudiantes pra ver os argentinos sendo humilhados one more time pelos brazucas. Antes, algo que me chamou a atenção quando abri a net hoje.

Biblioteca nos EUA ganha banheiro próprio depois de 74 anos

Roxbury Free Library foi criada em 1934 e não tinha sanitários.
Freqüentadores se habituaram a usar banheiro de igreja vizinha. 

Quando a vontade aperta, você vai ao banheiro. Mas por 85 anos, os freqüentadores de uma biblioteca de Roxbury (Vermont, EUA), não tinham opções tão simples. Quando precisavam ir ao banheiro, eram obrigados a voltar para casa ou bater à porta da igreja vizinha.

 

A Roxbury Free Library foi fundada em 1934 e nunca teve um banheiro. O lugar oferece até conexão Wi-Fi à internet - mas isso é apenas um detalhe, dizem, em tom de brincadeira, os funcionários.


Uma reforma recente deu à biblioteca o tão sonhado "cômodo extra". Um banheiro de 1,8 x 2,4 m, com um vaso sanitário e uma pia.


O local foi erguido em 1923, com o objetivo de servir como uma casa de chá. Em 1934, foi convertido em biblioteca e tornou-se um dos pontos de encontro da cidade.


"De vez em quando, batíamos na porta de nosso banheiro por cerca de uma hora, e ninguém respondia. Quando a porta se abria, era alguém que estava lendo um livro", diz Claire Chomentowksi, um dos padres da igreja. 


http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL870822-6091,00-BIBLIOTECA+NOS+EUA+GANHA+BANHEIRO+PROPRIO+DEPOIS+DE+ANOS.html


Isso quer dizer que a biblioteca e a casa de chá que ficavam no local era uma merda completa. Além de terem livros, chás, pessoas e afins que eram uma bosta, a casa estava cheia de excretos humanos por aí. Igreja todos sabemos a bosta que é, e por isso iam fazer suas necessidades fisiológicas lá. Repetindo:


"De vez em quando, batíamos na porta de nosso banheiro por cerca de uma hora, e ninguém respondia. Quando a porta se abria, era alguém que estava lendo um livro"


Qual era o livro que estava sendo lido ?

[ ] O universo num cocô.

[ ] O monge, o executivo e as fezes.

[ ] Quem ama caga!

[ ] A bosta e eu.

[ ] Algum do Paulo Coelho, por que é tudo uma bosta.


Aí ná não sei.