sexta-feira, 22 de abril de 2011

O time que ri do impossível

O ano do Fluminense vinha sendo desastroso. Uma campanha discreta no Campeonato Carioca, uma campanha vexatória na Libertadores, o técnico Muricy Ramalho saindo do time por motivos um tanto quanto escusos, presidente falando mal de diretores, diretores revidando, promessas do novo mandatário sendo descumpridas... a situação do tricolor era lastimável, e dava a impressão que o Fluminense ia ficar na marola o ano inteiro, sempre brigando por objetivos que não condizem com a história do clube ou com o starus de atual campeão nacional que o time ostenta.
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Precisando desesperadamente duma vitória e, ainda mais, duma combinação de resultados pra se classificar pra segunda fase da Libertadores, o eelnco sofreu a baixa de Emerson, de última hora. Segundo fontes, o Sheik vinha com casos de indisciplinaridade desde os tempos de Muricy Ramalho, que conseguia coloca-lo no eixo, mas, com o interino Enderson Moreira, a situação ficou insustentável. A gota d'água foi vê-lo cantar a música em alusão ao arqui-rival Flamengo, o " Bonde do Mengão Sem Freio ".
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Como se já não bastasse ver o atacante chegando no Rio de Janeiro falando que preferia não comentar o assunto, foi ventilado na imprensa que os jogadores do Fluzão haviam discutido com a diretoria e alguns teriam se recusado a entrar em campo. No final das contas, tivemos jogo na Argentina, contra o Argentinos Juniors. E que jogo.
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Logo no começo da partida, o Fluminense faz um a zero. O Argentinos empata num pênalti infantil cometido por Gum. O Fluminense faz 2x1. O Argentinos empata. O jogo era fácil pro tricolor, mas parecia que não havia de ser. Tudo no Fluminense tem um dom de dramaticidade extra, uma melancolia própria.
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Rafael Moura faz 3x2 pro time carioca. Em Montevidéu, o empate em 0x0 entre Nacional e América classificava os dois times, que fizeram um vergonhoso jogo de comadres. Bastava ao Fluminense fazer um gol nos minutos finais. E o goleiro derruba Edinho na área.
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Pênalti. O Brasil todo acompanha pela TV o drama das Laranjeiras, mais um capítulo em grená, verde e branco que só o Fluminense era capaz de proporcionar. Os mais diversos narradores bradavam a plenos pulmões o milagre que poderia acontecer, o momento divinal que nossas retinas veriam uma única vez na vida, o desfecho dum drama duma nação apaixonada que se enchia de esperança após meses sendo chutada pela lógica e pelo destino.
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O matador do time vai pra cobrança. Pesaria sobre ele toda a crise, todo o ano desastroso, as campanhas discretas e vexatórias, todas as escusidades, as farpas trocadas, o Sheik... ? Sua perna sofreria dum mal súbito causado por problemas psicológicos, pelo excesso de emoção ? Viraria Fred o herói desse time conhecido pela não injusta fama de guerreiros ?
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Sim, ele virou o herói. Aquele chute no ângulo, numa cobrança magistral, selaria novamente o fracasso da matemática frente ao futebol. Ao futebol e ao Fluminense, que desafia a lógica de qualquer coisa que não envolva a raça. E foi assim, na raça, com a superação do eterno time de guerreiros, que o Fluminense escreveu mais uma página vitoriosa em sua história de crença e de fé, muito digna da torcida que até hoje canta para João de deus.
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Pela TV, ainda vimos a cara desacredita dos torcedores em Montevidéu, que viram o Nacional ser eliminado duma hora pra outra, num dos momentos mais sublimes da Libertadores, no qual a vontade e a esperança venceram o jogo de cartas marcadas, tão politicamente correto e tão sem graça quanto os uruguaios e o América fizeram. Também vimos um espetáculo lamentável de luta-livre proporcionado pelo Argentinos Juniors que, não sabendo perder, usou como pretexto falso o fato dos jogadores do Fluzão terem ido comemorar provocando a torcida adversário. Ora, não faço nenhum juízo de valor aqui, o povo argentino é muito educado e polido, mas várias vezes que eles perdem para os brasileiros - e isso acontece demais - há confusão iniciada por eles. Talvez seja inveja da história incrível que o Fluminense escreveu com suas próprias virtudes, cheias de emoção, vontade e sangue, graças aos pontapés dos platinos.
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Pouco importa se o Fluminense será campeão, se será eliminado na próxima fase ou quantas crises esse time terá. Mais uma vez aprendemos a não duvidar do esporte, do futebol, do Fluminense, dos guerreiros. Da esperança, verde que só, que parece ter ainda mais cor e força quando juntos do grená e do branco.

Botando fogo no planejamento

Assíduo twitteiro, gosto de seguir pessoas com vários gostos diferentes e ver o que elas tem a dizer. Fanático por futebol, quanto mais torcedores de times diferentes do meu eu seguir, melhor. Conheço torcedores do Paysandu, do Náutico, do Avaí e do Brasil de Pelotas, por exemplo. Seguindo pessoas tão diferentes assim, é óbvio que fico sabendo de muita coisa que ocorre nas maiores torcidas do país, caso do Botafogo.
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Sempre via torcedores botafoguenses reclamando do ex-técnico Joel Santana, dizendo que ele era covarde, retranqueiro e medroso. Uma campanha para sua demissão ganhou corpo, e a frase " Solta a coleira, Joel! " tornou-se o símbolo dessa campanha contra o treinador.
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Ninguém dava muita bola pra eles. Quando falavam, era pra tirar onda com os torcedores botafoguenses. Todos sabiam que o time do Botafogo é fraco tecnicamente, tem apenas dois ou três jogadores de destaque e os demais são jogadores que teriam dificuldades em sentar-se no banco de reservas de alguns outros times do Brasileirão. Todos sabiam, menos os próprios botafoguenses, que exigiam um futebol de Barcelona dum elenco de Almería.
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Algum tempo depois, com a briga entre Joel Santana e o atacante Loco Abreu, a situação ficou insustentável para o técnico, que demitiu-se. A torcida comemorou, disse que uma nova era do futebol bonito e ofensivo estava prestes a vir e que o time faria exibições de gala. Eu imaginava a contratação de Abel Braga, José Mourinho ou a ressuscitação de Telê Santana pelo que a torcida vinha falando. Para minha surpresa, a diretoria trouxe Caio Júnior.
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Disse no twitter que a torcida botafoguense logo sentiria falta de Joel Santana. Após duas semanas de trabalho, na qual além de não conseguir mudar em nada o time, Caio teve a proeza de ser eliminado com o Botafogo da Taça Rio pelo Olaria, e de ser eliminado da Copa do Brasil pelo Avaí.
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No jogo em Santa Catarina, aliás, ficou nítido o quanto o time se perdeu e perdeu sem Joel Santana. Após o apito final da partida, uma briga generalizada que teve início com uma voadora da estrela da Estrela Solitária, Loco Abreu. Caio Jr. falou poucas e boas pra arbitragem, falando que o jogo foi vergonhoso, que o time carioca havia sido roubado e tudo mais. A declaração mais infame, porém, vai pro volante Marcelo Mattos, que insinuou uma suposta vantagem pro Avaí no apito pelo fato do árbitro ser gaúcho, e, segundo o jogador, os sulistas terme um forte sentimento separatista.
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O Botafogo se perdeu. Não tem tática, não tem time, não tem emocional e tem uma diretoria que ouve demais as arquibancadas, sendo que a própria diretoria não tem tanta força política. Ainda há tempo pra corrigir, mas, cada vez mais, parece ter uma vaga na série B nacional, também.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

As polícias que não protegem

É um tanto quanto difícil saber quais as diferenças entre as polícias civis e militares em cada estado. Poucos os que sabem que a polícia civil investiga homicídios, sequestros e roubos, enquanto a militar zela pela ordem pública e previne ( e também reprime ) as condutas criminosas.
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O que não é novidade pra ninguém é que PM e Polícia Civil se odeiam. Não se sabe bem daonde vem essa rivalidade, mas ela simplesmente existe. Quando ambas se encontram, o clima fica ruim, seja em algum inquérito, em ocorrências, restaurantes ou eventos dos mais diversos.
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Pois bem, essa rixa entre as duas corporações ganhou um capítulo a mais essa semana. A polícia civil carioca vinha arquitetando uma operação na favela da Rocinha para prender os chfes do tráfico na comunidade da Zona Sul. Na noite anterior à investida, a polícia militar dedurou sua " rival ", dando oportunidade para que não só os manda-chuvas, mas também toda e qualquer pessoa envolvida em crimes na Rocinha.
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O resultadod a operação foi desastroso: menos de dez presos e, dentre os armamentos, apenas uma granada apreendida. Muito pouco pruma operação que demorou mais de um semestre pra ser planejada. No entanto, o pior resultado disso ainda não apareceu. Imagine você se a polícia civil descobrir, de alguma maneira, que a PM fará uma operação semelhante. Para " devolver " o que a PM fez, ela pode, " muito bem " - segundo os policiais civis - fazer o mesmo que a PM fez. E claro, quem sai perdendo nessa brincadeira toda somos nós, reféns da criminalidade.
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Será que os policiais não reparam que antes de ficar de intriguinha com uns e outros, eles servem e são bancados pela sociedade, que paga os mais variados impostos e vive num país com índices de violência urbana semelhante a países em guerra ? Será também que esses mesmos policiais precisam perder um parente ou grande amigo pra mostrar que perder um ente querido vale muito mais que fazer um jogo de poder babaca no qual todos saem perdendo ?
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Cada dia menos dá pra se confiar no que chamam de polícia no Brasil.

sábado, 16 de abril de 2011

O ( não mais ) diferenciado

Ao longo da minha adolescência, sempre ouvi torcedores arrotando sua arrogância com as vitórias do São Paulo, celebridades são-paulinas desdenhando dos rivais e os dirigentes tricolores vociferando a plenos pulmões que torciam prum time diferenciado. Essa ladainha sempre fez parte do DNA são-paulino, cresceu nos anos 00 e na metade da década tomou proporções insuportáveis, que envergonhavam torcedores mais céticos e lúcidos, como eu. Era o time que estava na crista da onda, mas não podia tirar os pés do chão. De 2005 até 2008, com seis títulos em quatro anos era humilhante ver torcedores do São Paulo falando as maiores besteiras possíveis e envergonhando os que preferiam prever o futuro e trabalhar para que ele fosse o melhor possível.
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Com a atual escassez de títulos, tudo o que falaram é motivo para desdenhar, colocando os lunáticos em seu devido lugar. O outrora diferenciado ainda tem suas peculiaridades, mas é cada vez menos diferenciado. Com a saída de Muricy Ramalho e a nulidade em todos os aspectos que foi o ano de Ricardo Gomes no São Paulo, o time, ao contratar Paulo César Carpeggiani, entrou numa fase nova, praticamente iniciando uma era ao romper dois alicerces de Muricy: revelação de jogadores e futebol ofensivo.
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Nos quase quatro anos do pupilo de Telê, revelamos Hernanes, Jean e Breno. Com menos de um ano de Carpeggiani, o SPFC já revelou Lucas, Casemiro, Wellington, Lucas Gaúcho, Mazola e Henrique. Muricy ainda desperdiçou jogadores nos quais o clube apostava muito, como Sérgio Mota e Oscar. Um dos poucos pontos que se criticava no trabalho de Muricy era esse. O outro, ainda que em menor escala, era seu estilo único de vencer as partidas, baseado num sistema que privilegiava as bolas paradas e a retranca. Mas ao menos esse sistema dava certo, e, ao menos por mim, não será criticado. Era apenas uma estratégia.
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Com Muricy, o São Paulo precisava vender um jogador para o mercado europeu para fechar suas contas. Prezava a compra de jogadores não tão badalados e em fim de contrato, mantendo a espinha dorsal da equipe. Vendendo seus jogadores em maior quantidade, mas, ainda sim, conseguindo manter a base do time, hoje o São Paulo revela muito e gasta pouco. A receita está bem melhor e poderia estar equilibradíssima, com grande lucro, algo raro para clubes brasileiros. Poderia.
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Com dinheiro em caixa, a diretoria mudou de perfil. Antes conhecida por não gastar um tostão, os cartolas tricolores começaram a investir pesado no time. A repatriação de Luís Fabiano, as especulações acerca da contratação de Diego Forlán, a compra definitiva de Alex Silva, a chegada de Rivaldo e o elevado salário de Rogério Ceni evidenciam isso.
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Dois fatos foram determinantes para essa mudança: a briga política entre Juvenal Juvêncio e Andréz Sanches, presidentes de São Paulo e Corinthians, respectivamente, e a situação política do tricolor. E aqui começam minhas críticas.
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Juvenal Juvêncio está em seu segundo mandato contíguo. O estatuto do clube não permite que ele tenta uma nova reeleição, mas ele não quer largar a presidência. JJ, então, deu seu jeito e está com tudo engatilhado para ser, novamente, presidente. Isso lá é coisa de dirigente de clube diferente, Juvenal ? Rasgar o estatuto e fingir que nada aconteceu só pra ficar com o osso ? Cadê os dirigentes que estavam acima do bem e do mal ?
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Para suas contratações, o time do Morumbi montou um pool de empresas e empresários para banca-los. Com isso, arrenda o Morumbi, faz a camisa parecer um abadá de tantos patrocinadores ( na época " diferenciada ", a diretoria só deixava uma empresa no uniforme ) e aceita jogadores pagos por terceiros, não sabendo de onde vem esse dinheiro e nem sabendo até quando é interessante para essas empresas mante-los no time. O time diferenciado deveria deixar tudo bem mais claro e ter maior controle sobre o que em tese é seu, não ?
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Fazendo um paralelo, a situação do clube hoje em dia é muito semelhante a de outros times no começo do milênio. Muito dinheiro vindo sabe-se lá da onde, um time redondinho, que jogava bem e ganhava títulos e uma bagunça sem precedentes internamente.
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O Corinthians já se alegrou e sentiu o gosto amargo das parcerias por duas vezes. A Hicks Muse deu dois Paulistões, dois Brasileirões e uma Copa Traffic, que é tão mundial de clubes quanto o campeonato sergipano. Em contrapartida, foi o penúltimo colocado na Copa João Havelange e só não caiu pelo fato da competição ser tremendamente mal organizada e concebida num momento esbornioso da história do futebol brasileiro. Com a MSI veio mais um Brasileirão, mas a saída da empresa do Corinthians abriu uma crise sem precedentes na equipe, culminando no rebaixamento do alvinegro em 2007.
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O Palmeiras, na primeira metade da década de 90, revolucionou o futebol através de sua parceria com a Parmalat. Foram três Paulistões, uma Copa do Brasil, dois Brasileirões, uma Copa Mercosul e uma Copa dos Campeões, isso sem contar nos esquadrões formados. Porém, com a saída da multinacional italiana e do seu dinheiro, veio o rebaixamento para a série B, apenas um ano depois da falência da empresa.
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Outra empresa que veio para o Brasil a fim de investir em clubes de futebol foi a suíça ISL, que colocou dinheiro em Flamengo e Grêmio. Na gestão Edmundo Santos Silva, o rubro-negro ganhou uma Copa dos Campeões e o tricampeonato carioca com a parceria, mas escândalos de todos os tipos assolaram na equipe, que não foi rebaixada no Brasileirão de 2001 por um milagre e viu um rombo indescrítivel em seu balancete. Já o Grêmio sofreu dois anos seguidos e caiu em 2003, melancolicamente, para a série B.
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Some a tudo isso o fato de todos os times citados terem presidentes ditadores e/ou péssimos gestores de clube. Além do flamenguista Edmundo Santos Silva, residem na lista o corinthiano Alberto Dualib, o palmeirense Mustafá Contursi e o gremista Flávio Obino. Juvenal Juvêncio poderia, tranquilamente, entrar em tal hall, graças ao seu jeito midiático e nem tão inteligente assim, folclórico e representar a velha guarda do futebol nacional, que acha que um time estrelado justifica todos os meios para consegui-lo. Jeito de fazer futebol totalmente inadequado para os dias atuais.
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Voltando ao São Paulo, pensemos: enquanto esse esquadrão jogar, tudo estará perfeito. Mas... e quando ele se desfazer ? Na atual bagunça política na qual o São Paulo se encontra, isso é um perigo. Antigamente as equipes conseguiam manter seus craques por anos, mas hoje esse prazo é, muitas vezes, de apenas um semestre, quando não bi ou trimestralmente. Sequer sabemos quais empresas e quais empresários estão financiando nossa dinheirama ! Não seria mais fácil continuar investindo em jovens talentos mesclando-os com jogadores mais experientes, como atualmente fazemos ? É a fórmula perfeita para fazer um time coeso em campo e equilibrado fora dele.
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Vamos torcer pra que tudo dê certo, para que esse time jogue por muito tempo com a camisa tricolor e que, principalmente, que eu queime a língua e esteja supondo irrealidades. Mas, se algo der errado, nosso futuro é nefasto e sombrio. E nossa arrogância será engolida à seco, com muitas lágrimas.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Coisas que ninguém gosta

Acordar às 7h da manhã num sábado de Janeiro ninguém gosta. Tinha um bom motivo para isso, porém: ir ao centro de São Paulo comprar um aparelho fabuloso apresentado pelo meu pai. Não gosto de calor excessivo como o da manhã citada, mas era preciso enfrenta-lo para conseguir o tal aparelho.
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Ninguém gosta de pegar trem. Todos preferem o metrô quando se trata de transporte público, e estão certos. Vagões mais confortáveis, linhas em zonas mais centrais de São Paulo, pessoas mais bonitas. Mas eu fui de trem. Ninguém gosta de andar muito quando se pode fazer algo mais próximo de casa, mas eu andei até Utinga para pegar o trem ao invés de pegar o ônibus em São Caetano e parar na estação da cidade, para economizar três reais que eu quase mandei minha mãe enfiar em locais pouco aconselháveis. Mas, lá fui eu, andando e debaixo dum Sol escaldante. O trem mostrou-se bem mais aprazível que o imaginado, Vagões com ar condicionado, pessoas educadas e estações com o mínimo necessário para a informação. Melhorou bastante duns tempos pra cá.
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Ninguém gosta de ir pro centro. É um lugar cheio de gente, cheio de gente irregular, cheio de gente sem-educação, cheio de clandestinos, cheio de degradação, feio, poluído, sujo e com cheiro ruim. Mesmo não gostando, todo mundo adora o centro. Tem por ele um sentimento de carinho, no qual se encontra tudo de tudo, pessoas animadas e uma síntese duma Sampa cosmopolita. Os comerciantes da região não gostam muito do prefeito, que, segundo eles, quer vender a região da Santa Ifigênia. Eles vão organizar um grande protesto pelas ruas do bairro impedindo que isso ocorra.
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Ninguém gosta quando o aparelho comprado não funciona. O do meu quarto não achava o sinal, e eu ficava bravo. Após fazer diversas vezes o procedimento de instalação, obvtive sucesso. No entando, a internet caiu, pois o sinal ficava fraco demais. E ninguém gosta de ficar sem internet. Tirei a internet sem fio e fiz apenas a conexão do modem pro PC, sem passar pelo roteador. O sinal voltou, mas apenas pro meu PC, sem sinal wi-fi nenhum. Ninguém gostou aqui em casa, mas antes um computador com internet que nenhum.
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Ninguém gosta de muita coisa, mas aprende-se a conviver com ela. E, com algum esforço, tudo se resolve eliminando o problema.