No começo desse ano, um dos meus chefes na empresa para a qual faço meu freelancer de narração esportiva falou: "eu quero te colocar pra narrar vários jogos do campeonato mineiro, assim você já vai se acostumando com os times de lá, conhece os jogadores e etc".
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| Escudo do Atlético Mineiro |
Obviamente, o estadual de Minas Gerais não é o mais atrativo do país. Dos grandes é disparadamente o mais organizado, mas o nível técnico de alguns times e jogos é ruim - muito embora eu tenha gostado de vários jogos que eu narrei. Seja como for, o campeonato tinha um diferencial: o Galo.
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O Atlético Mineiro venceu várias partidas dando o show que nos acostumamos a ver desde o ano passado. Até mesmo no primeiro jogo da final contra o arquirrival Cruzeiro o time da Massa não teve dificuldades.
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Minha simpatia pelo Atlético voltou à tona. Ela já existia antes, no começo da minha adolescência, quando eu fui apaixonado por um número expressivo de atleticanas. Agora, o que valia era o futebol bonito e a torcida do clube, que é algo realmente espetacular.
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| A Massa no antigo Mineirão |
Eu fui ficando íntimo do Galo e me tornei fã da equipe. É claro que queria que o São Paulo eliminasse os mineiros nas oitavas-de-final da Libertadores 2013, mas não deixei de torcer pro Atlético depois disso. Inclusive me pergunto o que os torcedores dos demais times brasileiros (com exceção dos cruzeirenses, é claro) ganham ao secar o time nacional hoje. Quanto mais títulos nosso futebol vencer, mais forte ele se tornará.
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| "Esse é o nosso ideal" |
Pra entrar no espírito mineiro, já comi meu pão de queijo hoje - mesmo após uma intoxicação alimentar me vitimar dias atrás. Narro a partida mais importante da história do Clube Atlético Mineiro para o SuperEsportes, IG e R7 torcendo como um atleticano doente. O Jornalismo e a informação em primeiro lugar, sempre. Mas não escondo minha predileção pelo Galo da Massa.
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