quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Décimo segundo e décimo terceiro dias de competições das Olimpíadas de Londres

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Cheguei tarde em casa ontem após voltar do meu freelancer e ver minha namorada - próximo da meia-noite, para se ter ideia. Tendo que acordar às 05:30h, sequer liguei meu notebook. Seguem, aqui, os resumos dos dias de ontem e de hoje dos Jogos Olímpicos:
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~ O jogo foi tenso desde o início e a Argentina abriu boa vantagem nos três primeiros quartos. Porém, com uma reação incrível nos primeiros instantes dos últimos 10 minutos de jogo, o Brasil encostou no placar. Ao ficar por dois pontos do empate, os platinos reagiram com uma força incrível, acertando vários lances livres e vendo os brasileiros errarem jogadas simples desde então. No final, 77x82 para a Argentina e o restabelecimento do orgulho nacional do esporte, com muita vontade, técnica e raça. O destaque e primeiro jogo a ser destacado é esse, pois o basquete é importantíssimo para o país e precisa ser exaltado mesmo em suas derrotas, pois vê-se muita garra em cada um de seus atletas.
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~ Ainda no basquete, a derrota no mínimo contestável da Espanha para o Brasil foi pivô de uma briga generalizada nas quartas-de-final, entre os ibéricos e a França. A Espanha venceu por 66x59 e no final da partida, já sentindo a derrota, Nicolas Batum socou a virilha de Juan Carlos Navarro. Ao ser perguntado sobre onde estaria o espírito olímpico naquele momento, ele foi enfático: "E é espírito olímpico deixar que te vençam de propósito ?", referindo-se ao já fatídico jogo entre as seleções espanholas e brasileira. 
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~ Se no basquete o jogo foi apertado e teve vitória argentina, no vôlei não teve nem graça. Por 3x0 e com um jogo tranquilíssimo, a equipe masculina foi para a semifinal. As mulheres já estavam nessa fase, e hoje passaram fácil pelo Japão, pelos mesmos 3x0. A final será contra os Estados Unidos, na reedição da final olímpica de 2008. Também vale destacar o espírito olímpico yankee: na primeira fase elas poderiam eliminas as brasileiras caso perdessem pra Turquia, mas massacraram a seleção do Bósforo por 3x0. Estão de parabéns pela atitude.
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~ A Jamaica há muito não é mais só a terra de Bob Marley. Mas, cada vez mais, os atletas de provas rasas no atletismo se destacam - um em especial, é claro. O país ficou com ouro, prata e bronze nos 200m rasos. O bronze foi de Warren Weir, a prata de Yohan Blake - que já ostenta a alcunha de novo Usain Bolt e o ouro... bem, não preciso dizer.
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~ Mais uma vez o boxe fez história em Londres. Adriana Araújo ficou com o bronze ao perder a semifinal para a russa Sofya Ochigava por 17x11. Mas a modalidade já trouxe no mínimo mais uma medalha para o país, com Yamaguchi Falcão, que venceu Julio La Cruz Peraza por 18x15.
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~ No vôlei de praia, medalhas com gostos amargos. No masculino, a melhor dupla do mundo, formada pelos brasileiros Emanuel e Alison, perdeu a final para os alemães Julius Brink e Jonas Reckermann por 2x1 e ficou com a prata. Eliminadas na semifinal, as também primeiras colocadas no ranking mundial Juliana e Larissa venceram as chinesas Xue Chen e Zhang Xi e ficaram com o bronze. 
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~ Já encerradas as competições na ginástica olímpica, o esporte (ou melhor, a falta de espírito esportivo) foi destaque ontem. O técnico do chinês Yibing Chen, que ficou com a prata na prova das argolas (que teve como primeiro colocado o brasileiro Arthur Zanetti), pediu investigações sobre a prova, que teve um "resultado contestável" - só se for pra ele. Ele também disse que "o tempo provará que Chen é histórico e o sucesso de Zanetti é passageiro", entre outras baboseiras. Apenas para noticiar que o espírito esportivo anda em baixa nas Olimpíadas - e reparem que é só quem sai derrotado quem perde a linha.
~ Diogo Silva fez bonito e chegou até as semifinais do taekwondo, que não tem tradição na disputa masculina. Ele perdeu para o segundo melhor do mundo, o iraniano Mohammad Bagheri Motamed e também na disputa do bronze para o americano Terrence Jennings. A disputa do bronze, é bem verdade, ficou com um gosto amargo pois o norte-americano não está nem entre os oito melhores do mundo (enquanto Diogo é o sexo na categoria), mas fica a lembrança da primeira boa campanha brasileira no esporte na categoria masculina. Tocante também ver a emoção do atleta após a luta que o tirou da briga pelo pódio.
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