quarta-feira, 6 de maio de 2015

Todos os encontros decisivos brasileiros que se repetem na Libertadores de 2015

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Por conta de seu chaveamento por base no mérito de cada equipe na primeira fase, os mata-matas da Copa Libertadores são imprevisíveis. Se pudessem escolher, certamente São Paulo e Cruzeiro não escolheriam enfrentar um ao outro, assim como Internacional e Atlético Mineiro buscariam chance melhor - assim como Boca Juniors e River Plate, certamente.
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Créditos: http://migre.me/pL6sc
Como se pode prever, os duelos não são novidade. O Santa Zona lista os quatro duelos eliminatórios entre Colorado e Galo, assim como elenca os seis confrontos decisivos entre o Tricolor e a Raposa.
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INTERNACIONAL x ATLÉTICO MINEIRO
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Brasileirão de 1976 - Semifinal
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O Inter bicampeão brasileiro precisou suar demais para vencer o Atlético. Tanto que o gol da virada veio nos acréscimos do segundo tempo, com Paulo Roberto Falcão - Batista empatou o cotejo, que teve o placar aberto por Vantuir. Em campo, jogadores do porte de Manga, Marinho Perez, Elias Figueroa, Dadá Maravilha (ainda no Colorado), Caçapava, Toninho Cerezo e Paulo Isidoro. Dias depois, o Colorado repetiria o feito do ano anterior e venceria o Brasileirão ante o Corinthians - também em jogo único no Beira-Rio.
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Brasileirão 1980 - Semifinais
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A semifinal se repetiu quatro anos depois, agora em dois jogos. No Mineirão, empate por 1x1. Às margens do Guaíba, porém, o Atlético mostrou toda a sua força e fez 3x0 no Inter, com dois gols de Éder Aleixo e um de Reinaldo - Chicão, Toninho Cerezo e João Leite estavam naquele time, enfrentando Mauro Galvão, Batista e Mário Sérgio.
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Brasileiro 1981 - Oitavas-de-final
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Se o Atlético avançou vencendo o Inter no Beira-Rio no ano anterior, o Colorado venceu o Galo no Mineirão no ano seguinte - o 1x0 foi garantindo com um gol de Silvinho. No jogo de volta, o 1x1 foi o suficiente para classificar o time gaúcho.
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Copa do Brasil 2002 - Oitavas-de-final
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Onze anos depois, Atlético e Internacional voltaram a se enfrentar em um jogo eliminatório. No jogo de ida, a eterna dupla Marques e Guilherme garantiu a vitória atleticana no Mineirão. O 3x2 no Beira-Rio não evitou a eliminação colorada para o time de Levir Culpi - atual técnico do Galo. Nesse jogo, vale destacar o gol de Mahicon Librelato, atacante do Inter que morreria em um acidente de automóvel no final do mesmo ano.
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CRUZEIRO x SÃO PAULO
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Copa do Brasil 1993 - Quartas-de-final
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Emvolvido em uma série de torneios, o São Paulo jogou a partida com sua equipe reserva - treinada por Márcio Araújo, não por Telê Santana. O Cruzeiro se aproveitou para vencer o jogo no Morumbi por 2x1 e segurar o empate no Mineirão - 1x1. O time celeste ganharia seu primeiro título na competição, enquanto o Tricolor ganharia a Recopa, a Supercopa, a Libertadores e o Mundial no mesmo ano.
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Recopa 1993 - Final
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Agora com time titular, o São Paulo venceu o Cruzeiro na competição que reunia o campeão da Libertadores (o Tricolor) e o da Supercopa (a Raposa) no anterior. O primeiro jogo foi válido também pelo Brasileirão - em mais um desses absurdos sul-americanos para caber todos os jogos em um calendário exíguo. Como as duas pelejas terminaram empatadas em 0x0, a disputa foi para os pênaltis - Paulo Roberto chutou para fora e Ronaldo (ele mesmo, o Fenômeno) parou nas mãos de Zetti.
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Copa Ouro 1995 - Final / Supercopa da Libertadores 1995 - Quartas-de-final
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A CONMEBOL teve alguns torneio de pouco tempo de vida ao longo da década de 1990. A Copa Ouro foi uma dessas. A competição reunia os campeões da Libertadores, da Supercopa, da Conmebol e da Copa Master - essa última reunia apenas os campeões da Supercopa (!). O interesse, como você deve imaginar, era zero. Tanto que, em 1995, Vélez Sarsfield (campeão da Libertadores de 1994) e o Independiente (vencedor da Supercopa do ano anterior) não disputaram o torneio. Em dois jogos (válidos também pela segunda fase da Supercopa), os dois visitantes venceram por 1x0. No Pacaembu (com meras 4.600 pessoas), o Cruzeiro avançou nos pênaltis.
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Copa do Brasil 2000 - Final
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Foi a única vez que o blogueiro chorou de tristeza por conta de futebol. Isso ilustra bem a carga dramática que teve a peleja no Mineirão, após empate por 0x0 no Morumbi. Marcelinho Paraíba colocou o São Paulo em vantagem, mas Fábio Júnior e Geovanni, já nos acréscimos, deram o tricampeonato da Copa do Brasil para a Raposa. Rogério, Raí, Belletti, Claudio Maldonado, França e Marcelinho de um lado; Cléber, Sorín, Muller, Fábio Junior e Oséas de outro. Dois jogaços.
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Libertadores 2009 - Quartas-de-final
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Então tricampeão brasileiro, o São Paulo titubeava no principal torneio das Américas contra times brasileiros. Não foi diferente em 2009: nas quartas-de-final, o Cruzeiro despachou o Tricolor com duas vitórias - incluindo um 2x0 no segundo jogo em pleno Morumbi, em partida apática do time paulista e que foi o último da vitoriosíssima segunda passagem de Muricy Ramalho pela equipe. O Cruzeiro de Adílson Batista foi até a final, mas parou para o Estudiantes - e para Verón.
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Libertadores 2010 - Quartas-de-final
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Mesma fase, mesma competição, um ano depois. O São Paulo (já com Ricardo Gomes) não encantava e passou pelo fraco Universitario do Peru apenas nos pênaltis. A diretoria tricolor, então, contratou Fernandão - campeão mundial pelo Internacional em 2006. O espírito guerreiro do atacante motivou os companheiros - principalmente Dagoberto, que co-protagonizou as duas categóricas vitórias são-paulinas.
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