domingo, 2 de setembro de 2012

Live Music Rocks ~ Javier Colon, Keane e Maroon 5

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Para quem gosta de carnaval (como esse que vos fala), Anhembi é sinônino de desfile de escolas de samba paulistanas. Na realidade, até bem pouco tempo era assim. De algum tempo pra cá, uma das áreas do local (a concentração, para quem, novamente, acompanha a folia de Momo) transformou-se na Arena Anhembi, que já recebeu, entre outros, Rihanna, Amy Winehouse, Oasis, Red Hot Chili Peppers e Aerosmith. No domingo passado, dia 26/08, mais três artistas internacionais tocaram por lá. 
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Antes de muita música, a já tradicional fila e muita má organização por parte da empresa responsável. Para entrar na Arena Anhembi rodei três ou quatro vezes a Avenida Olavo Fontoura e vi no mínimo três pessoas furando fila na minha frente sem que ninguém fizesse nada. Também ouvi grosserias de um elemento que acha que eu não sei me portar em shows de grande porte - grosseria que foi devidamente respondida
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O primeiro, desconhecido de muitos (inclusive por mim), foi Javier Colon. Vencedor do reality show The Voice, o americano cativou a todos com seu clima de luau na praia ao anoitecer - o que, com exceção da praia, tinha tudo a ver com o momento. Com apenas sete músicas e cerca de meia-hora de show (ou pocket  show), o cantor cumpriu muitíssimo bem seu papel com direito a covers de Time After Time (de Cindy Lauper) e uma voz potentíssima em Fix You (do Coldplay, banda da qual sou fã incondicional). Ele ainda emendou uma versão de Ai Se Eu Te Pego, ganhando de vez a simpatia dos presentes.
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Muito festejada ao ser anunciada como banda de abertura (e com grande potencial para ser head band em qualquer festival de música), o Keane fez um show musicalmente perfeito. No melhor estilo inglês, a banda não ousou muito e preferiu se ater as versões de estúdio, sempre com maestria. Os sucessos da banda ficaram muito bem distribuídos (Everybody's Changing no início, Is It Any Wonder ? no meio e This Is The Last Time, Somewhere Only We Know e Crystal Ball no final, em sequência que deixou muita saudade) e bem executados. Bedshaped foi a décima terceira e última música em mais um show excepcional.
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Mas, claro, todo o destaque vai para o Maroon 5. Os californianos abalaram toda e qualquer estrutura com uma perfomance espetacular e uma simpatia espontânea pouco comum para artistas norte-americanos - entenda: simpatia não é falar algo em português, colocar a camisa da seleção brasileira ou colocar a nossa bandeira nas costas; é falar de como se sentiu quando viu que os ingressos para o show acabaram tão rápido e fazer brincadeiras para ganhar o público. E, bem, Adam Levine ganhou - ele me irritou também, mas isso não tem nada a ver com o show. 
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Eram favas contadas Payphone abrir o show, mas, mesmo assim, todo mundo pulou, cantou e dançou junto. Logo depois veio Makes Me Wonder, mantendo a vibe positiva e com direito a menção a Don't Stop Until You Get Enough, de Michael Jackson. Alternando músicas mais calmas e outras agitadas (If I Never See Yor Face Again depois de Sunday Morning; Wake Up Call (na minha opinião a música mais bem executada pela banda) e Harder to Breathe depois de Won't Go Home Without You), a banda encerrou a primeira parte do show com seu primeiro single, This Love.
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Após um rápido intervalo, a surpresa: James Valentine, guitarrista da banda, apareceu no vocal e Adam Levine foi pra bateria para executar a tão famosa Seven Nation Army, do White Stripes - que teve o refrão alterado no ritmo para "São Paulo" graças a vitória do Tricolor no Majestoso contra o Corinthians. Logo depois, talvez o momento mais marcante de todo o show, com a versão acústica de She Will Be Loved. Fechando o show espetacular, não poderia faltar Moves Like Jagger, que contou com uma pequena introdução de Sexy Back, de Justin Timberlake. 
Valeu superar todos os problemas do começo e o trânsito na saída do sambódromo. Como ponto positivo da organização, foi tocante a pontualidade dos espetáculos. O show completo pode ser visto aqui, mas quem foi ao Anhembi certamente se lembrará desse show como uma das sensações mais indescritíveis já sentidas na vida. 
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