Quem me conhece minimamente sabe que eu sempre dormi pouco. Quatro horas de sono por noite sempre foram o suficiente pra me manter acordado e de bom-humor no dia seguinte - por mais que, no fim de semana, eu dobre e coloque mais algumas horas de sono ao meu cotidiano.
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Posso dormir pouco, mas ao menos durmo. Nas últimas duas semanas, ao menos três vezes eu tive noites desesperadoras de insônia, sem dormir um minuto sequer, sabendo que teria várias obrigações para cumprir ao levantar. Obrigações essas que me tiram o sono, não por acaso e muito menos não por ironia.
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Sei que obrigações fazem um homem e responsabilidades idem, mas o que tem me tirado o sono (literalmente) é a incerteza de que tudo vá se concretizar. Nos meus projetos acadêmicos do primeiro semestre eu dependia apenas da minha pesquisa e da minha opinião, enquanto nos de agora eu necessito de fontes - e vocês não tem ideia do quanto assessores de imprensa sejam escrotos com estudantes de comunicação.
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Me falta sono, me falta tranquilidade, me falta tempo. Se eu passar ileso por esse semestre dormirei tudo que a correria tem me tirado - e quero ver alguém reclamar.
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