sábado, 1 de outubro de 2011

Chegando em casa

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Te falei algumas vezes nessa nova fase não sei qual o meu pensamento quando chego em casa. Hoje eu prestei mais atenção nos meus impulsos, nos meus sentimentos, no que eu tinha na cabeça. Antes de entrar no primeiro dos dois ônibus pra voltar pra casa, fiquei pensando em te mandar SMS a cada cinco minutos, mas desisti quando você não retornou nem a primeira. Tive vontade de voltar pra sua casa graças ao atraso de 45 minutos do ônibus, mas tenho juízo na cabeça e não podemos mais errar nem vacilar na nossa atual situação - no embate entre vontade e juízo, ao menos uma vez o juízo venceu. Na segunda condução fiquei de pé átras dum casal com aparência de 28 anos, mais ou menos. Eles começaram o trajeto comportados, ora mais sérios, ora mais risonhos. Chegando em determinado ponto eles se beijaram com tanto vigor que não tinha como lembrar de você. Lembrei de cada beijo dado hoje, de cada risada, do nosso almoço, das nossas aventuras sem sair da sua casa, das nossas conversas mais sérias. É inevitável falar do que anda me chateando um pouco, fiquei alguns instantes encanado com isso, mas passou - como sempre passa um tempo depois, como essas duas semanas mostram bem.
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Cheguei em casa triste. Não pelas conversas, mas por você não estar aqui. Eu queria viver com você minha vida inteira, segundo por segundo, mesmo achando que um dia você vai enjoar de mim. É recente pela terceira vez, mas em nenhuma das outras vezes foi tão forte, por que eu senti que você tá de corpo, alma e coração. Eu não quero que isso mude nunca, eu não quero te perder nunca mais, eu amo você demais.
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" Vai dizer que o tempo
Não parou naquele momento
Eu espero, por você
O tempo que for
Pra ficarmos juntos
Mais uma vez "
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