Me pergunto se os políticos cumprem tudo o que prometem em eleições, sempre. Confesso que minha memória me trai mais do que eu queria, e preciso sempre recorrer ao computador para relembrar de algumas propostas feitas. Mas, duma coisa tenho certeza: todos eles se preocupam com o meio ambiente e com o lixo, quase sempre uma das "bandeiras da campanha" - até porque tudo é "bandeira de campanha" e não existe distinção de prioridade entre cada uma delas.
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Quando vamos lá depositar nosso voto e confiança em algum candidato, descobrimos porque o local do pleito chama-se "zona eleitoral". A quantidade de sujeira na rua é algo melancólico e que só mostra porque não somos capazes nem de eleger nossos representantes no sistema político de maneira satisfatória. Pior que isso só mesmo a falta de atitude da população contra esse disparate e essa poluição toda.
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A situação, ainda por cima, é desigual: quem tem mais dinheiro polui mais - e consegue mais votos, infelizmente. Aqui em São Caetano do Sul o candidato a vereador mais votado da cidade foi Beto Vidoski (PSDB), que era também o candidato mais rico, de acordo com os balancetes financeiros - acreditem, isso não é mera coincidência. No dia da votação ele encheu a cidade de papéis que não traziam seu rosto nem seu nome. Era apenas o seu número - 45.000. Patético. E, mesmo assim, ele foi o grande vencedor do pleito, mostrando também que falta consciência ao eleitor.
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As fotos que ilustram esse post são de minha autoria e mostram a situação da rua Xavantes, em frente a escola estadual Moura Branco, na minha querida São Caetano. Mas, certamente e infelizmente, o local no qual você votou estava em condição semelhante.
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E eles já começam a descumprir suas próprias campanhas antes mesmo de ser eleitos...