Nos últimos quatro dias, tomei o metrô de São Paulo para regiões diferentes: para a Zona Norte (comprar o ingresso para o carnaval, no Anhembi) e para a Zona Sul (no Shopping Metrô Santa Cruz, comprar ingressos para ver o Super Bowl no cinema). Costumo tomar o metrô na estação Tamanduateí, na Zona Leste. Por mais que eu goste muito do metropolitano de São Paulo, me incomodo com as instalações de muitas estações. As mais velhas, principalmente.
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As próprias estações Portuguesa-Tietê e Santa Cruz, as que desembarquei recentemente, não possuem sequer um banheiro. Das 62 estações do metropolitano, só 18 delas tem banheiro. Pior: em 2012, uma de lei que obrigava toda estação do metrô a ter banheiros foi vetada em 2012 pelo governo paulista.
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Se não tem banheiro, imagine bebedouro. Não encontrei os números oficiais e/ou corretos, mas não lembro de nenhuma estação na qual seja possível beber água de graça. Só se comprar em algum quiosque - algo que, aliás, não é comum e o próprio blog já sugeriu.
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Há situações, porém, que o constrangedor é a própria estrutura das estações. Na linha azul sentido Tucuruvi, simplesmente não tem como mudar o seu rumo depois da estação Tiradentes até Santana. O único jeito possível é sair e pagar um novo bilhete.
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É mais do que óbvio que é necessário expandir o metrô, abrindo mais estações nos mais diversos lugares. Mas não é só disse que precisamos. Olhar para e modernizar as estações antigas é algo tão fundamental quanto.