sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Tabelão do carnaval 2016 - São Paulo

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Acabou a espera! Quase um ano depois, as escolas de samba voltam a desfilar no Anhembi e a encher de alegria a vida de componentes, ritmistas e torcedores. Depois de algum tempo de inatividade (seja no carnaval, seja no geral), o Blog Santa Zona volta em grandes estilo e falando de uma das especialidades da casa. 
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Segue tudo o que você precisa saber para acompanhar o carnaval paulistano. Sempre lembrando que as cinco primeiras colocadas voltam na sexta-feira (12/02) para o Desfile das Campeãs e as duas últimas são substituídas pela campeã e pela vice do Grupo de Acesso em 2017 - sendo que as escolas que sobem também desfilam na sexta-feira. Vale destacar que o tempo de desfile segue o mesmo: sessenta e cinco minutos.
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Pérola Negra
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Ninguém entendeu direito o rebaixamento da em 2014 - a escola vinha bem e não era cotada para cair em nenhum prognóstico. Vice do Acesso em 2015, a Pérola Negra volta e tem como única missão ficar no Grupo Especial. O enredo é, de longe, um dos mais originais de São Paulo: a Jóia Rara canta a história da Vila Madalena (seu próprio bairro) de acordo com a dança, dos índios até os dias de hoje. O que resultou em um belo samba pode não ser o suficiente se o pouco dinheiro da escola custar pontos nos quesitos estéticos (principalmente Alegorias e Adereços, o segundo pior da escola no ano passado); e se a Pérola, das escolas mais simpáticas de São Paulo, seguir com seus componentes frios (dos onze décimos perdidos pela agremiação em 2015, cinco foram em Harmonia e Evolução).
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Presidente: Geraldo Bezerra (Dinho)
Bairro: Vila Madalena
Ordem: primeira escola da sexta-feira (05/02)
Em 2015: vice-campeã do Grupo de Acesso
Enredo: "Do Canindé ao samba no pé. A Vila Madalena nos passos do balé"
Diretor de carnaval: Jairo Rozen
Diretor de Harmonia: Valmir Telles
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Everson e Gisa
Puxador: Juninho Branco
Carnavalesco: Fábio Borges
Bateria: Ritmo Terror
Diretor de Bateria: Mestre Nê
Fique de olho: dentre os momentos citados no enredo, os dois últimos são muito curiosos: o agito da Vila Madalena durante a Copa do Mundo e uma homenagem aos enterrados no Cemitério São Paulo.
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Unidos de Vila Maria
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Trazer o carnavalesco campeão no último ano é o grande investimento feito pela escola do Jardim Japão para 2016. Se ele não pode definir o enredo (patrocinado pela prefeitura de Ilhabela), o profissional foi muito feliz no desenvolvimento do enredo - que, aliás, gerou um dos melhores sambas do carnaval de São Paulo. A escola perdeu dez dos onze décimos do ano passado em apenas dois quesitos (Alegorias e Adereços e Evolução) e, com um pouco mais de dinheiro e com seus componentes cantando, pode sonhar alto em 2016.
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Presidente: Adilson José de Souza
Bairro: Vila Maria
Ordem: segunda escola de sexta-feira (05/02)
Em 2015: décima colocada do Grupo Especial
Enredo: "A Vila mais famosa é a mais bela, Ilha bela da fantasia"
Diretor de carnaval: Mario Giangiacomo
Diretor de Harmonia: Demis Roberto
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Edgar e Laís
Puxador: Clóvis Pê
Carnavalesco: Alexandre Louzada
Bateria: Raiz Verdadeira
Diretor de Bateria: Mestre Rodrigo Moleza
Fique de olho: em 2015, a Vila Maria teve a comissão-de-frente mais chamativa do carnaval paulistano, emulando uma cena do filme "Diamantes de Sangue". Resta saber se o quesito seguirá forte esse ano.
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Águia de Ouro
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Escola de crescimento vertiginoso nos últimos anos, a escola perdeu um de seus pilares: o carnavalesco Cebola foi substituído por André Marins, que comandará o carnaval ao lado de Amarildo de Mello - que vai para seu terceiro ano na escola da Pompéia. O enredo, bem mais simplista que o de anos anteriores e que fala sobre o sentimento materno tendo como pano de fundo Maria de Nazaré, é um dos pontos fracos da escola esse ano - que, aliás, gerou um samba de pouca inspiração. O desfile, aliás, é uma incógnita sem Cebola - que perdeu quatro dos sete décimos em 2015 no quesito Fantasia, tido como crucial para a agremiação.
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Presidente: Sidnei Carrioullo Antônio
Bairro: Pompéia
Ordem: terceira escola de sexta-feira (05/02)
Em 2015: quarta colocada no Grupo Especial
Enredo: "Ave Maria cheia de faces"
Diretor de carnaval: comissão
Diretores de Harmonia: comissão
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Kawan e Ana
Puxador: Douglinhas
Carnavalesco: André Marins e Amarildo de Mello
Bateria: Batucada da Pompéia
Diretor de Bateria: Mestre Juca
Fique de olho: Mestre Juca é um dos grandes baluartes do carnaval paulistano. Sempre da Águia de Ouro, sua bateria por muitas vezes levou toda a escola nas costas com várias paradinhas e inovações - mas, nos últimos tempos, ele tornou-se mais conservador. Mesmo assim, é um show à parte. 
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Rosas de Ouro
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O terceiro lugar de 2015 deixou um gosto amargo na Roseira. Mesmo sendo uma das principais escolas de São Paulo há muito tempo, a presidente Angelina Basília não perdoou os jurados - que canetaram até mesmo as fantasias da Rosas, historicamente um dos pontos fortes da agremiação. Apesar disso, uma grande mudança aconteceu: desde 2008 na escola da Brasilândia, Jorge Freitas deixou de ser o carnavalesco da Rosas - André Cezari o substitui. O enredo é ousado e surpreende por ser feito por uma agremiação que há anos aborda seus temas com um quê de magia e contos de fadas: tatuagem.
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Presidente: Angelina Basílio
Bairro: Freguesia do Ó
Ordem: quarta escola de sexta-feira (05/02)
Em 2015: terceira colocada do Grupo Especial
Enredo: "Arte à flor da pele. A minha história vai marcar você."
Diretor de carnaval: Alexandre Vicente
Diretor de Harmonia: João Roberto Dias
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Isabel e Marquinhos
Puxador: Darlan Alves
Carnavalesco: André Cezari
Bateria: Bateria Com Identidade
Diretor de Bateria: Mestre Rafael Gordinho
Fique de olho: nascida na Freguesia do Ó, Ellen Rocche é foliã desde pequena da escola. Hoje, não por acaso, é rainha da bateria. E é difícil não ficar de olho nela quando ela se faz presente em qualquer lugar.
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Nenê de Vila Matilde
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Grande surpresa de 2015, com um samba-enredo que funcionou bem demais no Anhembi e um desfile forte como há tempos não se via da tradicionalíssima escola da Zona Leste, parece que a Nenê não conseguiu aproveitar o embalo. Com um enredo homenageando Claudia Raia e saudando-a como a rainha do teatro musical (mas falando da vida pessoal e demais vertentes profissionais da atriz), o samba-enredo foi muito criticado por boa parte dos que acompanham o samba paulistano - até mesmo Agnaldo Amaral parece desanimado na faixa do CD. Com um carnavalesco novo e muito contestado, a escola deve brigar na parte de baixo da tabela.
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Presidente: Rinaldo José de Andrade (Mantega)
Bairro: Vila Matilde
Ordem: quinta escola da sexta-feira (05/02)
Em 2015: sétima colocada do Grupo Especial
Enredo: "Nenê apresenta seu musical: Rainha Raia nas Asas do Carnaval"
Diretora de carnaval: Lucia Helena
Diretor de Harmonia: Marcio Telles
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Jefferson e Janny
Puxador: Agnaldo Amaral
Carnavalesco: Roberto Szaniecki
Bateria: Bateria de Bamba
Diretor de Bateria: Mestre Markão
Fique de olho: as escolas de samba da Zona Leste são conhecidas pela raça de seus componentes, que chegam comendo o asfalto todo ano. Grande campeã da região, vai ser interessante ver como a agremiação da Vila Matilde cantará um samba criticadíssimo.
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Gaviões da Fiel
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É nítido que a escola corinthiana há tempos não tem a mesma força de outrora. Em 2016, os problemas parecem estar ainda mais nítidos por um motivo: o enredo, que fala de tudo que é fantástico, não tem nada de fantástico. Esse, aliás, é um dos perigos de se fazer um enredo de referências: as chances de se fazer algo sem pé nem cabeça e superficial são imensas. Bola fora do carnavalesco Zilkson Reis - que, desde que voltou à escola, ainda não provou a que veio. A Fiel deve se preocupar com a parte de baixo da tabela mais uma vez - até por conta do samba, correto demais e bem pouco contagiante.
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Presidente: Wagner da Costa
Bairro: Bom Retiro
Ordem: sexta escola da sexta-feira (05/02)
Em 2015: nona colocada do Grupo Especial
Enredo: "É Fantástico! Imagine, admire e sinta!"
Diretor de carnaval: Igor Carneiro
Diretores de Harmonia: comissão
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Wagner e Drika
Puxador: Ernesto Teixeira
Carnavalesco: Zilkson Reis
Bateria: Ritimão
Diretor de Bateria: Mestre Pantchinho
Fique de olho: dos poucos destaques da escola em 2015, a Ritimão ganhou o Troféu Nota 10 de melhor bateria do Grupo Especial. Resta saber se os ritmistas seguirão com o bom momento
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Acadêmicos do Tatuapé
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De candidata-surpresa ao título à quase rebaixada. O 2015 da escola foi de fortíssimas emoções - e de um estouro no cronômetro que quase a vitimou na apuração. O enredo, embora antipático para muitos, foi muito bem trabalhado e tem tudo a ver com carnaval: uma homenagem à Beija-Flor de Nilópolis. Bonito no CD, o samba tende a cair na avenida sem os metais que abrilhantaram a faixa. Pensando que a escola perdeu pontos apenas em Evolução (nada mais normal para quem estourou o cronômetro) e em Alegorias e Adereços e Fantasia, o recado é claro: se ajustar os quesitos estéticos, dá pra ir muito longe na classificação.
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Presidente: Eduardo dos Santos
Bairro: Tatuapé
Ordem: sétima (e última) escola da sexta-feira (05/02)
Em 2015: décima segunda colocada do Grupo Especial
Enredo: "É ela, a Deusa da Passarela - Olha a Beija-flor aí gente!"
Diretores de carnaval: comissão
Diretor de Harmonia: Edu Sambista
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Diego e Jussara
Puxador: Celsinho
Carnavalesco: Mauro Xuxa
Bateria: Qualidade Especial
Diretor de Bateria: Mestre Igor
Fique de olho: tida como antipática por muitos, a homenagem à Beija-Flor pode render uma arquibancada fria para a escola do Tatu. O fato de ser a última escola a desfilar na noite pode potencializar isso.
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Unidos do Peruche
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Em 2015, tudo levava a crer que a Peruche seguiria em seu momento delicadíssimo - correndo o risco até de cair para os grupos da UESP (terceiro nível do carnaval paulistano). Eis que surge Murilo Lobo. Com um enredo belíssimo e um desfile muito acima das expectativas, a Peruche foi campeã do Acesso de maneira mais do que surpreendente. A escola parece ter mantido o embalo em 2016: o enredo fala do centenário do samba e gerou um samba muito elogiado por todos. O Calcanhar-de-Aquiles perucheano (e de qualquer escola que suba para o Grupo Especial) segue sendo os quesitos estéticos; mas, se a escola melhorar nisso, a manutenção da Filial do Samba no pelotão principal do carnaval de São Paulo não só é possível como é provável.
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Presidente: Sidney de Moraes 
Bairro: Parque Peruche
Ordem: primeira escola do sábado (06/02)
Em 2015: campeã do Grupo de Acesso:
Enredo: "Ponha um pouco de amor numa cadência e vai ver que ninguém no mundo vence a beleza que tem o samba... 100 anos de samba, minha vida, minha raiz"
Diretor de carnaval: Ednaldo
Diretor de Harmonia: Antonio Soares
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Fabiano e Thaís
Puxador: Toninho Penteado e Quinho
Carnavalesco: Murilo Lobo
Bateria: Rolo Compressor
Diretor de Bateria: Mestre Marquinhos
Fique de olho: vai ser interessantíssimo ver se a escola vai causar a surpresa de 2015, agora no Grupo Especial. A última vez que a Filial do Samba foi para o Desfile das Campeãs foi no distante ano de 1996.
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Império de Casa Verde
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Entra ano e sai ano e a escola do Tigre parece não ter forças para voltar a brilhar no Grupo Especial. A esperança imperiana recai sobre o novo carnavalesco da escola: Jorge Freitas, com passagem vitoriosa pela Rosas de Ouro - apesar de um enredo um tanto quanto confuso sobre mistérios, que rendeu um samba sem muito brilho. 
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Presidente: Alexandre Furtado
Bairro: Casa Verde
Ordem: segunda escola do sábado (06/02)
Em 2015: oitava colocada do Grupo Especial
Enredo: "O Império dos Mistérios"
Diretores de carnaval: Tiguês e Celsinho
Diretores de Harmonia: comissão
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Marlon e Jessica
Puxador: Carlão Junior
Carnavalesco: Jorge Freitas
Bateria: Barcelona do Samba
Diretor de Bateria: Mestre Zoinho
Fique de olho: respeitadíssima, a bateria da Império não conseguiu tirar apenas notas dez pelo oitavo consecutivo. Famoso por suas bossas e invenções, Mestre Zoinho tem um grande desafio pela frente.
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Acadêmicos do Tucuruvi
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Cada vez mais forte, o Gafanhoto chega a 2016 podendo sonhar alto mais uma vez. Após um contestadíssimo sexto lugar (com direito a dois décimos subtraídos do samba-enredo, discutivelmente o melhor do carnaval passado) em 2015, a escola do Extremo Norte de São Paulo canta as festas religiosas brasileiras em um enredo muito bem trabalhado pelo ótimo Wagner Santos - que, bem como a própria Tucuruvi, merece um título há algum tempo. 
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Presidente: Hussein Abdo El-Selam (Seu Jamil)
Bairro: Tucuruvi
Ordem: terceira escola do sábado (06/02)
Em 2015: sexto lugar do Grupo Especial
Enredo: "Celebrando a religiosidade, Tucuruvi canta as festas de Fé!"
Diretor de carnaval: Marcelo Japonês
Diretores de Harmonia: Sergio Luis e Ricardo Gimenes
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Renatinho e Fabíola
Puxador: Alex Soares
Carnavalesco: Wagner Santos
Bateria: Pulso Forte
Diretor de Bateria: Mestre Guma Sena
Fique de olho: em 2015, a escola perdeu vários décimos em Fantasias pelo segundo ano consecutivo. O alerta está acesso para o Gafanhoto.
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Mocidade Alegre
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A atual papa-títulos do carnaval paulistano é, com alguma sobra, a principal favorita ao título de 2016 no pré-carnaval. Sim, não se ganha carnaval na véspera, mas isso ajuda bastante no dia do desfile. Com um enredo lindíssimo sobre Ayô (que, na tradição africana, foi a força libertada do tambor de Xangô e que fez surgir o samba) e sobre o gênero musical que fez surgir, certamente veremos a Morada do Samba nas primeiras colocações novamente - aliás, é o palpite do blogueiro para o título. Samba viciante, staff competente, uma escola que sabe como ganhar carnaval: não percam a chance de ver a escola desfilar em 2016.
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Presidente: Solange Cruz Bichara Rezende
Bairro: Limão
Ordem: quarta escola do sábado (06/02)
Em 2015: vice-campeã do Grupo Especial
Enredo: "Ayô - A alma ancestral do Samba"
Diretor de carnaval: Junior Dentista
Diretora de Harmonia: Erika Ferreira
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Emerson e Karina
Puxador: Igor Sorriso
Carnavalesco: Sidnei França
Bateria: Ritmo Puro
Diretor de Bateria: Mestre Sombra
Fique de olho: dos quatro décimos perdidos em 2015, três vieram da Evolução - fruto de um andamento rápido demais imposto pela sempre elogiável bateria Ritmo Puro. Até por isso o samba de 2016 é levíssimo e cheio de ginga no CD. Será assim na avenida?
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Vai-Vai
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Esqueça o clima elétrico e emocionante que o desfile e o samba sobre Elis Regina trouxeram em 2015. Em 2016, a Escola do Povo abusou do piegas para fazer um enredo que não sabe se quer homenagear a França ou falar sobre a influência do país no mundo ou em São Paulo - uma imensa bola fora dos vitoriosíssimos Renato e Márcia Lage. O samba assumiu a cara thrash do enredo e é apenas para cima, com pouquíssima inspiração. Para completar, a Saracura trouxe Wander Pires (que atravessou o samba de maneira vergonhosa em 2012), muito longe do seu auge, para cantar o samba. Uma boa colocação seria uma grata surpresa - lembrando sempre que o blogueiro é torcedor da escola.
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Presidente: Darly Silva (Neguitão)
Bairro: Bixiga
Ordem: quinta escola do sábado (06/02)
Em 2015: campeã do Grupo Especial
Enredo: "Je Suis Vai-Vai"
Diretor de carnaval: Janaina Decarli
Diretor de Harmonia: Fernando Penteado
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Pingo e Paulinha
Puxador: Wander Pires
Carnavalesco: Renato Lage e Márcia Lage
Bateria: Pegada de Macaco
Diretor de Bateria: Mestre Tadeu
Fique de olho: se os prognósticos para o desfile são pessimistas, a Vai-Vai não é conhecida como a Escola do Povo à toa. O show dado pela torcida da escola mais popular de São Paulo, ao menos, está garantido.
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Dragões da Real
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Desde que chegou ao Grupo Especial, a Dragões investe em enredos pouco populares (embora bem-feitos), que fizeram a tricolor se tornar uma escola de pouca interação com o público. Entretanto, o premiadíssimo conjunto estético da Dragões faz com que a agremiação são-paulina não pare de crescer. Espere mais disso tudo em 2016, em um desfile falando sobre presentes.
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Presidente: Renato Remondini Rodrigues (Tomate)
Bairro: Vila Anastácio
Ordem: sexta escola do sábado (07/02)
Em 2015: quinta colocada do Grupo Especial
Enredo: "Surpresa! Adivinha o que eu trouxe para você?"
Diretor de carnaval: Junior Schall
Diretor de Harmonia: Rogério Felix
Mestre-sala e Porta-Bandeira: Rubens e Lisandra
Puxador: Daniel Collete
Carnavalescos: comissão
Bateria: Ritmo Que Incendeia
Diretor de Bateria: Mestre Tornado
Fique de olho: o puxador Daniel Collete é famoso por seus figurinos extravagantes em desfiles. Não me surpreenderia se ele viesse embrulhado nesse ano para combinar com o enredo.
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X9 Paulistana
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Fechando o carnaval pelo segundo ano consecutivo, a X9 ainda tenta entender os motivos que fizeram com que a escola deixasse de frequentar as primeiras colocações há alguns anos. O resultado decepcionante de 2015 não foi bem digerido por ninguém na escola, que segue apostando em boa parte do staff do ano passado. O enredo sobre a lenda de origem do açaí e sobre o quarto centenário de Belém do Pará é muito bem amarrado, e o samba traz muita inspiração - além, é claro, do sempre ótimo Royce do Cavaco nos vocais.
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Presidente: André Santos
Bairro: Parada Inglesa
Ordem: sexta (e última) do sábado (06/02)
Em 2015: décima primeira colocada do Grupo Especial
Enredo: "Açaí guardiã! Do amor de Iaçã ao esplendor de Belém do Pará"
Diretor de carnaval: Carlos Pires
Diretor de Harmonia: Eduardo Carvalho
Mestre-Sala e Porta Bandeira: Ruhanan e Ana Paula
Puxador: Royce do Cavaco
Carnavalesco: André Machado
Bateria: Pulsação Nota Mil 
Diretor de Bateria: Mestre Vitor da Candelária
Fique de olho: desde 2009 a bateria da X9 Paulistana perde pelo menos um décimo no quesito. A diretoria inovou e trouxe Vitor da Candelária - que era assistente na bateria da Mangueira. 
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Grupo de Acesso
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Escola que há tempos não consegue sair do Acesso, a tradicionalíssima Camisa Verde e Branco tem tudo para voltar por conta de seu belo enredo e lindíssimo samba sobre o banho. A segunda vaga deve ser disputadíssima entre Mancha Verde, Tom Maior e Leandro de Itaquera - com a cada vez mais forte Colorado do Brás correndo por fora e a Morro da Casa Verde sonhando. A curiosidade fica por conta das nove escolas do Acesso, que tradicionalmente tem oito agremiações - isso acontece porque a Independente (que deve lutar para ficar no Acesso junto com a Barroca Zona Sul e a Imperador do Ipiranga) foi considerada hors-concours em 2015 por desfilar com pouca luminosidade.
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