terça-feira, 31 de março de 2009

De cores, caras e aerofólios novos.

Chega do vermelho Ferrari e do cinza McLaren. Agora na F1 quem parece que tomará conta do circo é o branco Brawn. A equipe que surgiu da falência da Honda e que foi entregue pela montadora japonesa ao projetista Ross Brawn dominou todos os testes da pré-temporada e fez a dobradinha no primeiro GP, na Austrália. O britânico Jenson Button em primeiro e Rubens Barrichello em segundo. O carro que sequer tem patrocinadores assombrou o milionário mercado do automobilismo.
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Após a péssima largada de Rubinho, que caiu pra sétima posíção, Vettel foi para segundo, Massa pulou para terceiro e Kubica ficou na quarta colocação. No fim do grid, uma série de acidentes vitimou Mark Webber e Heikki Kovalainen. Nakajima exagerou ao subir na zebra e causou nova bandeira amarela. Na bandeira verde após o acidente, Nelsinho Piquet, que havia ganho 5 posições desde o início da corrida e fazia uma bela corrida, forçou demais os freios avariados e foi parar na brita, abandonando a prova. Felipe Massa se prejudicou graças a uma péssima estratégia da Ferrari e tentava se lançar a frente com o auxílio do KERS, que dá 80 cavalos de potência extras. 
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O ímpero do cavalo rampante chegou ao fim quando Massa abandonou com problemas na suspensão. Pouco depois, foi a vez de Raikkonen. Completando os nomes das grandes equipes, Lewis Hamilton fez uma corrida técnica para sair da 18ª posição para terminar em 4°. 
Ainda no fim do grid, as Toyotas que largaram dos boxes colocaram Trulli no pódio, na terceira colocação, e Glock na zona de pontuação, em quinto. Rosberg confirmou o ressurgimento da Williams na sétima colocação, Alonso salvou a honra da Renault em quinto e o estreante Sebastian Buemi, o suíço da STR, marcou seu primeiro ponto na categoria, após uma corrida discreta onde sempre veio comendo pelas beiradas.
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A corrida que já estava decidida ganhou traços emocionantes quando Button saiu de seu pit stop perto de Vettel e Kubica, segundo e terceiro colodados, respectivamente. O britânico conseguiu disparar. Porém quando o polonês foi ultrapassar o alemão, o piloto da RBR jogou o seu carro cotnra o da BMW e ambos saíram da corrida. Rubinho ganhou a segunda colocação de presente e fechou a dobradinha da Brawn.
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Porém, a amracutaia já começou. E claro que a favor da McLaren. Trulli caiu para a 12ª colocação com uma punição e colocou Lewis Hamilton no pódio.
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A F1 promete esse ano. Se a FIA parar de favorecer os ingleses.

domingo, 29 de março de 2009

Aqui não.

Ir no Morumbi em clássicos é sempre especial. Subir a rampa da laranja junto com a Independente pela primeira vez foi uma sensação incrível. O clima era chuvoso, frio. O Palmeiras estava invicto, o São Paulo numa ascendente. O Choque-Rei tinha tudo pra ser um grande jogo.
Não foi. O primeiro tempo foi bom, até. Washington abriu o placar logo aos dois minutos, e o São Paulo não deu descanso pro goleiro Marcos, que mais uma vez perdeu pro tricolor, disparadamente seu maior algoz. Na única chance palmeirense, Pierre chutou nos pés de Rogério Ceni após uma falha bizonha de André Dias, que só teve esse erro e mais uma vez foi destaque são-paulino.
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O segundo foi dominado pelo Palmeiras. Até por isso foi sonolento. O time parecia querer dormir ao invés de jogar. A única chance perigosa foi a bola na trave de Cleiton Xavier, que Keirrison, o amtador de times pequenos, chutou nas mãos de Rogério Ceni no rebote. Fazer gol contra os pequenos Mirassol, Oeste e Santos é fácil. Contra o gigante, não.
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O morno clássico foi como muitos São Paulo e Palmeiras. Ranhido, disputado, sem grande beleza técnica. A diferença é que não teve provocação. Por isso acho que clássico tem que ter espírito de guerra, em todos os aspectos. E nisso Muricy está de parabéns. Ao terminar o jogo, apontou para os cerca de 6 mil palmeirenses, fez sinal pro campo e dizia claramente " Aqui Não ". E seguem os tabus: desde 2002 o Palmeiras não nos vence no Morumbi, são 7 vitórias a mais no histórico, e por aí vai.
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Obrigado Palmeiras. A freguesia é eterna. 

sexta-feira, 27 de março de 2009

Mundo mundo vasto mundo.

Talvez o mundo tenha bem mais que as sete faces descritas pelo gênio Carlos Drummond de Andrade. Um advogado cobrava até pelo tempo que fez sexo com a cliente na Inglaterra. Um incêndio gerou várias imagens chocantes em Diadema. Na Austrália a quase finada Williams fez o melhor tempo e a estrante Brawn GP fez a segunda volta do dia. O técnico equatoriano diz que quer afogar o Brasil. Maradona insinua que Pelé é gay. A socialite que foi condenada a 94 anos d eprisão não fica sequer um dia. O portal de telecomunicação mais visitado do Brasil só fala do seu reality show. O show dos artistas teens da moda sai por quase R$200,00 enquanto o grande Frejat o fará no mesmo dia por R$7,00. 
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Precisamos de grandes pessoas. De grandes músicas. De linhas de raciocínios. Precisamos de um mundo.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Quando nada mais tem graça.

Tudo se torna comum, apático e sem vida. A cor dourada do Sol e dos cabelos loiros da sala nada mais significam. Após um fim de semana tão bom, ao ver duas bandas de amigos num barzinho, e após um almoço de domingo onde tu come feito um monstro as melhores carnes da região parece que o sentido de muitas coisas se perde. O clássico que todos gostaram não empolgou. O jogo do teu time, que empata com um time candidato ao rebaixamento, nem se fala. A recuperação de matemática dispensa comentários. 
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O pior é não achar motivos para ficar tão depressivo. Aliás, depressivo não é a palavra. Estou ótimo. Mas falta algo a mais, alguma aventura, um sentido extra e bacana para fazer algo. Vai ver que é por que quando tu consegue o que quer ela lhe escapa. Isso te deixa com uma sensação frustrante.
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Tudo melhorará. Não ao som de Matchbox Twenty. Nos acordes do Vira dos secos e Molhados talvez. E sabendo que o mar é cada dia mais bonito.

sexta-feira, 20 de março de 2009

O que pode mudar em 8 dias ?

Da última vez que aqui postei, dia 12, até hoje, dia 2, muita coisa mudou. A começar pela minha idade. O salto nem foi tão grande obviamente, mas de 16 pra 17 a sensação de liberdade é ainda maior. Algumas amziades mudaram. Umas caíram no ostracismo e só voltam a tona se forçadas. Algumas se desgastam e vão quase pro limbo. Algumas são criadas quase que instantaneamente e se tornam primordiais. Outras se mantém no mesmo nível.
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Uma festa aconteceu. Claro, do meu próprio aniversário. Fiz um casal, que durou dois beijos e uma pegada até o beijinho bye bye. Fiz um social incrível, como nunca tinha feito. Conheci gente nova que chegou de bicão, e já virou amigo dos bons. Chamei pessoas que até falaram que vinham, mas furaram. Outras não contava e vieram. E até fizeram a minha maior alegria durante o pouco tempo que estiveram presentes.
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O caso de amor platônico sumiu e se revigorou diversas vezes. Dos dias onde nem se via a garota até a quinta-feira onde não nos desgrudamos. A escola que me deu um novo amor: o tamborim. As sextas do banho e do barulho, com seguidas broncas da diretoria. As fotos com as top's da escola que só sabem te zuar e mesmo assim te sabem deixar feliz com o sorriso digno de Capitu de tão dissimulados.
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O gosto musical variado, que passou do resto de sambas-enredo para as paixonites por Pink Floyd, Magic Numbers, Marcelo D2 e Djavan em 3 horas. Do São Paulo que joga com uma inconstância ímpar. Do regulamento da F1 que muda da água pro vinho. A noite que vira dia, o calor que vira frio, a garoa que dá a chuva e no caso do ABC a inundação também.
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E segue-se a metamorfose da vida. Mas a saudade nunca vai rimar com amor.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Envelhecendo na cidade.

Todo aniversário tem algumas características. Amigos de verdade e sumidos de repente se lembram de ti através do celular. Pessoas nem tão importantes te rasgam elogios e no dia seguinte desejam que tu morra. Tu fica feliz por que pessoas inesperadas lembram e triste por que outros nem parabéns te dão. É assim sempre.
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Por serem quase clichês, o que faz a graça de aniversários são as coisas que diferem do demais. A efusividade das comemorações é algo relativo que indica bem isso. As minhas foram bem positivas. Todos sem excessão cumprimentaram. Os mais tímidos calados, com olhares e abraços. Os mais extrovertidos todos falntes, gesticulando com as mãos e desejando felicidades. Adorei isso.
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A comemoração no meio da aula que resultou em bronca da diretora é apenas mais um detalhe que fez a data ser incrível. A vinda da amiga da vó sem a vó em casa foi embaraçosa, porém não menos hilária. Ainda não entrei no orkut, mas verei o que me espera.
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Uma renovação espiritual. Te dá a impressão de ser querido. Esse espírito estava presente em mim todo ano, ainda mais após a data. 2009 já é inesquecível.

quinta-feira, 5 de março de 2009

O sono pode esperar.

O time do coração jamais. O jogo pode ser 23:30, 2h ou 5:30 da manhã, estarei lá pra ver o São Paulo Futebol Clube jogar, aonde for. Hoje começa a conquista dos tetras continental e mundial, arrisco um 3x1 pra cima do América em Cali. Prova de português muito boa, mesmo errando uma questão sobre o hino praticamente dada. Coisas da vida.
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Chegando em casa, conversei com a minha irmã e ela disse que a chave dela ficou no nosso apartamento, que estava trancado. Precisaríamos esperar até as 18 pra alguém chegar e abrir a maldita porta. E eram 15:10h. Um enorme quibropó se se seguiu, obviamente. Irmãos.
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Vendo as transmissões da ESPN Brasil da Copa nacional, vejo por que o futebol carioca é tão inferior ao paulista e recentemente ao gaúcho. Os times são bons, porém jogam sem vontade. O Fluminense com um timaço fez 3x0 no Nacional de Patos, mas não me inspirou confiança. E a torcida mais se animou ao ver Fred nos camarotes que o time em campo. Já o Botafogo tá jogando agora, com um belo espetáculo da torcida e o time que teve várias chances e só conseguiu concretizar uma. Tradição, torcida e força eles tem. Falta garra.
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Não se espantem se só o Boca Juniors se classificar para a segunda fase da Libertadores entre os argentinos. O Estudiantes está cambalenate, o Lanús não tem ponto algum em seu grupo, o San Lorenzo perdeu para o Libertad e o todo poderoso River Plate está perdendo neste momento pro San Martín no Peru por 2x0. Com a desastrosa campanha palmeirense e se Grêmio e o São Paulo não emplacarem, teremos apenas 4 times argentinos e brasileiros nas oitavas, certamente o pior número da história. É o renascimento do futebol uruguaio, paraguaio, colombiano, chileno e até o começo de alguma glória dos times venezuelanos. 
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A ESPN dá um banho no SporTV, só pra complementar.

segunda-feira, 2 de março de 2009

É, o ano começou.

Diz a lenda brasileira que o ano só começa após o carnaval. Isso é tão corriqueiro que pessoas e até instituições se programam baseando-se nesse fato. A minha escola, por exemplo. Marcou o início das provas pra semana seguinte a folia de Momo. Se hoje começou o ano de fato, amanhã começa o meu ano letivo. Com uma prova de matemática, as previsões não são muito animadoras, por mais que se estude. E se o ano começou hoje ele verá nos próximos dias algumas reviravoltas que darei. Pra melhor, é claro.
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Não se comenta de futebol mais nesse blog por pura falta de tempo. A vontade é enorme, mas ficar das 13:45 até as 18:20 estudando é complicado.
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Ouvindo Tatuagem do Tianastácia e baixando o CD dos sambas-enredo do Dudu Nobre. E mando meus parabéns pro meu velho amigo Bruno.