domingo, 29 de março de 2009

Aqui não.

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Ir no Morumbi em clássicos é sempre especial. Subir a rampa da laranja junto com a Independente pela primeira vez foi uma sensação incrível. O clima era chuvoso, frio. O Palmeiras estava invicto, o São Paulo numa ascendente. O Choque-Rei tinha tudo pra ser um grande jogo.
Não foi. O primeiro tempo foi bom, até. Washington abriu o placar logo aos dois minutos, e o São Paulo não deu descanso pro goleiro Marcos, que mais uma vez perdeu pro tricolor, disparadamente seu maior algoz. Na única chance palmeirense, Pierre chutou nos pés de Rogério Ceni após uma falha bizonha de André Dias, que só teve esse erro e mais uma vez foi destaque são-paulino.
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O segundo foi dominado pelo Palmeiras. Até por isso foi sonolento. O time parecia querer dormir ao invés de jogar. A única chance perigosa foi a bola na trave de Cleiton Xavier, que Keirrison, o amtador de times pequenos, chutou nas mãos de Rogério Ceni no rebote. Fazer gol contra os pequenos Mirassol, Oeste e Santos é fácil. Contra o gigante, não.
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O morno clássico foi como muitos São Paulo e Palmeiras. Ranhido, disputado, sem grande beleza técnica. A diferença é que não teve provocação. Por isso acho que clássico tem que ter espírito de guerra, em todos os aspectos. E nisso Muricy está de parabéns. Ao terminar o jogo, apontou para os cerca de 6 mil palmeirenses, fez sinal pro campo e dizia claramente " Aqui Não ". E seguem os tabus: desde 2002 o Palmeiras não nos vence no Morumbi, são 7 vitórias a mais no histórico, e por aí vai.
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Obrigado Palmeiras. A freguesia é eterna. 
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