Meu lado não-pisciano

Me julgue, mas não tenho problemas em falar que acredito em horóscopo. Podem ser previsões iguais e textos superficiais, mas a descrição de cada perfil zodiacal combina com várias pessoas (na minha opinião) e a minha principalmente. Sou de 12 de Março, pisciano do terceiro quadrante com ascendente em Virgem (e sim, acredito tanto que corro átras de todos esses dados), e várias cosias das que vejo acerca de mim realmente batem com a minha personalidade. Mas o importante, aqui, é falar sobre o que não bate.

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Toda vez que leio que piscianos não gostam de detalhes, entro em parafuso. Sou a pessoa mais detalhista que conheço, e, para falar que sei de algo, tenho que saber de sequências, miudezas, e não só o que ocorreu, de maneira crua. Existem contextos e fatos que mudam ocorridos, creio eu. Gosto de saber as datas, os toques, cada pensamento mínimo, tudo. Não sei se devo isso ao meu lado jornalista (que é tão forte quanto o meu lado pisciano), mas detalhes são importantíssimos, algumas vezes até mais que o fato em si.

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Também vejo por aí que piscianos não são determinados. Isso sim é balela. Desistir não pe uma palavra que existe no meu vocabulário, e isso faz de mim uma pessoa teimosa, até certo ponto - defeito que não é característica do meu signo.

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Por fim, leio muito que piscianos não são de correr átras das pessoas. Isso é relativo, sinceramente. Se a pessoa valer a pena, eu não tenho medo de encher o saco, mandar SMS, ligar, puxar conversa. Com amigos e com a minha namorada eu não tenho rodeios pra começar um assunto, seja ele qual for. Caso contrário, porque não deixá-la ir, se tá dando tanto problema ? Ora, vá. E também não é orgulho a razão pela qual eu faço isso (aliás, creio eu que meu orgulho, se não é nulo, é muito pequeno), mas sim porque a pessoa não foi importante, não merece, já errou demais e já me tirou demais do sério, entre outras coisas.

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Não é por esses "erros de personalidade" que deixo de acreditar na astrologia. Como disse, todo o resto que é falado encaixa-se comigo, em maior ou menor proporção. E, quando são alguns poucos equívocos, esses tornam-se exceções - e as exceções apenas confirmam a regra.