Não sei se fui o único a achar a cervejada da Metô meio fraca. Fico triste em falar isso pois a organização foi de primeira e tudo relacionado aos Metolocos foi muitíssimo bem executado, mas o espaço do Intervalo não é bacana, o grupo de pagode não é dos melhores e praticamente não tinham bixos da faculdade, sendo que a festa era pra recepciona-los. Tudo isso fica em segundo plano perto do verdadeiro show protagonizado pela Makossa.
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Aos não-Metolocos: ( meus lamentos, antes de tudo ) Makossa é a bateria da FCA da Metodista, da Atlética de Comunicação. Connhecida por qualquer estudante de comunicação como uma das melhores, se não a melhor, batucada dos jogos universitários, com bons gritos de guerra e responsável por animal todos os Metolocos, igualmente vibrantes na torcida.
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Tive a felicidade de ficar ao lado dos surdões na apresentação, com visão e audição perfeitas da apresentação. Pra quem gosta de carnaval foi um prato cheio, e poucas vezes me senti tão empolgado como na oportunidade. Tanto que subi na parede que separa o salão do banheiro e berrava todas as músicas, num grau de empolgação absurdo.
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Nem cito aqui as músicas cantadas, algumas envolviam palavrões destinadas para outras faculdades ( sobretudo o Mackenzie ) e estaria cometendo alguma injustiça musical, pois gosto muito de todas. Mas o que ficará sempre na minha memória desse dia é a oportunidade de ver de perto o surdo de primeira e o de segunda se comunicando, o repiniquista desossando tudo, o tamborim quebrando o ritmo, o chocalho e a caixa numa harmonia perfeita. O balanço, a ginga, a vontade de saracutear o corpo todo não importando se se sabe sambar ou não, aquela emoção e balanço entrando pelo ouvindo e fazendo-se sentir por todas as estranhas.
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Tentarei uma vaguinha na bateria. Não que seja merecedor, que já saiba tocar ou algo do tipo. Conversando com ritmistas, eles falaram que muitos sairão esse ano e muitas vagas se abrirão também. É a minha chance de realizar outro grande sonho no local na qual realizei o maior deles.