segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sensacional.

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Só assim consigo descrever meu fim de semana. Se já considerarmos a sexta dentro desse período, dá pra contabilizar as palavras ditas pelo meu amigo sobre outra amiga. Por mais que elas não saiam da minha cabeça, faz algum sentido. Aliada a minha atual carência, então, nem se fala. E vamos que vamos.
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Vendo o GP de Mônaco, me perguntei por que tal prova é tida como a mais querida da F1. É chata. Não se ultrapassa. É o circuito mais britânico possível. É modorrenta. Ultrapassagens só na subida da Saint Devote e na saída do túnel. Mas o cais, o cassino e tabacaria calam quaisquer palavras deste que vos fala. Sobre a corrida, não precisa nem dizer o vencedor. O vice, muito menos. Fato memorável foi a volta da Ferrari ao pódium. Pódium não, palácio do principado de Mônaco. Kimi Raikkonen perdeu uma posição na largada para Rubens Barrichello e segurou-se na terceira posição. Felipe Massa, em quarto, também deu show, atacando as zebras e dando o máximo de si de uma Ferrari crescente.
Completando o charme de Mônaco, atentem para a menina de vestido florido à esquerda. Ah, beleza monegasca. Ah Mônaco. Ah F1. Fazendo palpitar os corações.
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Não raro, é possível ver os 2 maiores Grandes Prêmios do planeta num só dia. Tradicionalmente realizado no último domingo do mês de Maio, ocorreu ontem as 500 Milhas de Indianápolis. Com mais de 600 mil pessoas no Indiannápolis Motor Speedway, viu-se um show de abertura estupendo protagonizado por uma cantora gospel e também pela força aérea americana. Na pista, uma série de pancadas de brasileiros. Primeiro, Mário Moraes se engalfinhando com Marco Andretti ( ê sobrenome... ). Depois, Tony Kanaan. Na frente, disparavam o também brasileiro Hélio Castroneves, seguido de Dan Wheldon e da sempre surpreendente Danica Patrick. O líder precisaria parar. E perderia, claro. Mas Vítor Meira e Raphael Matos batem. De maneira fortíssima. Meira reclamava de fortes dores nas costas. Nada. Em suma, a pancada serviu apenas para dar a vitória ao Homem-Aranha. Não foi uma simples vitória, diga-se. Dois meses átras o brasileiro se via no meio de uma grande confusão com o imposto de renda americano, chegando a ser proibido de correr. E agora, vence a mais tradicional prova do automobilismo americano. Emocionante. Ele merece. Demais. E pela 6ª vez, o Brasil lá venceu. A terceira de Castroneves. O Homem-Aranha voador.

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