segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil

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Ninguém que eu conheça comemora o Sete de Setembro tanto quanto eu. Dentre os feriados creio que esse tem o significado mais importante. Relembrar a data onde deixamos de ser chamados de colonos para ganhar um substantivo gentílico. Quando aqueles colonos portugueses puderam ser clamados como Brasil. Esse país que pode não nada. Mas sabe se impor em todos os jeitos.
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Não falo de economia. Política. Sociedade. Nisso realmente somos um fracasso imenso. Muito embora a primeira melhore a terceira é retrógrada e conservadora. A segunda é imensamente antiquada e sem ética. Todos os países tem problemas. Sobretudo todo país tem esses problemas. Seja aqui Moçambique ou os Estados Unidos.
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Falo sim de como nós exportamos alegria para o planeta. O país dessas verdes matas, cachoeiras e cascatas, de um colorido sutil é também a terra do samba e do pandeiro. Do carnaval que nos premiou com a obra prima dos versos acima. Silas de Oliveira, o imortal desconhecido da Aquarela Brasileira.
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Não só alegria. Como podem tantas potências querer ter poder sobre a Amazônia ? Ou sobre o pré-sal ? Por mais que já tivessem invadido com suas quinquilharias e seu modo de viver nós sempre sabemos como contra atacar. Bebendo guaraná e não coca-cola. A Amazônia é nossa. O petróleo é nosso. Azar de quem não nasceu entre o Rio Grande do Sul e o Amapá.
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Podem tentar fazer o que quiser. Clonem o que bem entender. Nenhum povo sofre tão cotidianamente quanto o brasileiro. Paráfraseando Euclides da Cunha falo que o brasileiro é, antes de tudo, um forte. E nós não tiramos o sorriso do rosto. Rimos pra não chorar. Fazemos anedotas e traquinagens para se distrair já que toda a sujeira nos impede de fazer algo maior.
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Haja força. Haja inspiração. Esse país bem que poderia ser taxado como fábrica de ídolos. O maior de todos os brasileiros é Ayrton Senna. No esporte ainda temos Oscar. João do Pulo. César Cielo. Politicamente consegue-se vislumbrar grandes homens. Getúlio. Juscelino. Tancredo. Figuras históricas como Tiradentes e Antônio Conselheiro merecem destaque. Musicalmente lembramos de Carmem Miranda. Cazuza. Renato Russo. Elis Regina.
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É um imenso orgulho ser conterrâneo de nomes de tal magnitude. Mas me orgulho mesmo de ter nascido num país com tantos Joões e Marias. Que lutam para fazer do minguado salário o sustento único de casa. Com todo o suor e dedicação que isso exige. Vamos todos então cantar a estrofe mais forte do lindo hino da Independência. Em homenagem aos 187 anos de Brasil. E ao eterno futuro que eel hei de conquistas.
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... OU FICAR A PÁTRIA LIVRE OU MORRER PELO BRASIL !
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