terça-feira, 7 de setembro de 2010

Dia das minhas paixões

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Para todos os brasileiros ( sobretudo os que gostam de tal adjetivo, ou melhor, os maduros o suficiente pra isso ), Sete de Setembro é sempre uma data marcante. Não pelos desfiles cívicos ou pela demagogia histórico-política - ainda mais em tempos de eleição -, mas pelo momento no qual pudemos, enfim, deixar a incômoda alcunha de colonos e passar a ser chamados por esse adjetivo tão forte e singular: brasileiros.
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O dia da pátria, melhor, o dia do nascimento dela, deveria ser comemorado tal qual a Queda da Bastilha, na França, ou o Quatro de Julho, data da independência americana. Por motidos diversos, não é assim tratada. Um erro, pois seria o dia perfeito de encher nosso peito com os ares ufanistas que o dia nos traz. O dia é para poucos, mas para os bons: dia de exaltar o Brasil. Fica a lembrança da data e a crítica social aqui feita.
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Outra paixão minha terá um dia único. O São Paulo Futebol Clube comemora hoje 20 anos da estreia de um dos seus maiores ídolos: Rogério Ceni. O maior goleiro-artilheiro do mundo tem mais de 900 jogos pelo clube, com 90 gols. Ganhou 20 títulos em sua gloriosa carreira, além de ter 15 títulos individuais na estante de casa. Mas não são esses números que fazem de Rogério Ceni a verdadeira lenda que é.
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Ele chegou ao São Paulo pouco antes da época mais vencedora da história do clube. Integrou a era Telê Santana, e começou a se destacar nos tempos das vacas magras, durante a escassez de títulos do tricolor. Sua grandiosidade não vem dos números, e sim do que ele representa: o torcedor em campo. A liderança de sua presença, sua garra, sua fibra, e seus verdadeiros milagres debaixo das traves. Me curvo ante o mito sobre o qual escrevo.
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Há algo melhor que vencer a Argentina em pleno Sete de Setembro ? Por enquanto, o Brasil vai vencendo os hermanos por 48 x 46 em partida válida pelo Mundial de Basquete. Mesmo caso o pior aconteça, podemos ficar com a lembrança duma geração espetacular, repleta de bons jogadores e que suou pelos companheiros e pelo país. Mas estamos vencendo, e seria lindo despacha-los nessa data tão singular pra nós. Afinal de contas, é como diz o nosso belíssimo hino da Independência:
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" OU FICAR A PÁTRIA LIVRE OU MORRER PELO BRASIL ! "
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