segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O precursor da liberdade

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Há 175 anos, quando se iniciava a Revolução Farroupilha, o gaúcho já era um povo diferente. De origem platina, com o sotaque espanholado e suas bombachas e guaiacas, os riograndeses já se mostravam insatisfeitos com ot ratamento recebido pelo restante do país, que desconhecia naquela altura ( e desconhece até hoje ) o porquê deles se orgulharem tanto desse pedaço de terra compreendido do Chuí à Passo Fundo.
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Hoje, na comemoração tradicional da Guerra dos Farrapos, vê-se toda a população nas ruas, vendo a passagem de seus baluartes e de sua Armada, num cortejo que nem de longe lembra a demagógica parada do Sete de Setembro. A alegria e o orgulho de fazer parte das festividades dum evento tão marcante é nítido. Não há nada mais gaúcho que isso: tradição, respeito, honra, saudade e muito, mas muito orgulho.
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Com sua cuia cheia d'água fervente misturada com chá mate, seu churrasco na vala, sua fala cantada, o cavalo crioulo cortando o vento que faz esfriar os pampas e suas pradarias e o truco gaudério, a nação riograndense faz a festa.
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Meus respeitos deste paulista com orgulho, mas que tem igual orgulho de já ter visitado o Rio Grando do Sul e seus costumes, e compreender porquê todos os demais invejam tanto esse povo tão educado, inteligente e altivo.
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