Há um ano átras estava no Rio de Janeiro. Era dia de voltar para São Paulo e todos arrumávamos as malas. Na hora de sair de Ramos um verdadeiro temporal desabou na cidade onde o Sol parece ter se instalado em definitivo. As imediações da Leopoldina estavam todas alagadas e nem um táxi se achava naquele aguaceiro todo.
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Após algumas horas de espera conseguimos um automóvel amarelo. Um Santana. Que foi carregado com 4 pessoas e 5 malas imensas. O taxista tentava nos tranquilizar e nós ríamos daquela situação bizarra. Chegando no Galeão tomamos um café e logo entramos para o embarque. E foi lá que aquele dia nublado se abriria, ainda que na minha imaginação apenas, num lindo dia ensolarado.
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Um telefonema do meu pai avisava que minha irmã caçula nasceu. Perguntei se tava tudo bem com ela e com a minha madrasta, e a resposta foi afirmativa. Era uma quarta-feira. Ele nos convidava para um almoço e para obviamente conhecer a pequena Graziela no domingo. Convite esse que foi prontamente atendido.
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Desembarcando em Congonhas notei as luzes do Morumbi acessas. Era a estreia do São Paulo no ano de 2009 frente o Ituano. Chegamos à cidade que não para numa operação que foi bem mais tranquila que a saída do Rio. Mesmo com a conversa familiar para contar as
novidades e o futebol na TV eu não parava de pensar na minha irmã recém-nascida.
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Nessa data tão importante, na qual o principal motivo de alegria não tem ciên
cia do quanto ela e esse dia são importantes, é que nós paramos pra pensar nessas coisas. O presente já tá comprado. Mas o maior presente, de fato, é ela para quem a cerca.
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Neste dia 21, número tão místico, o um é mais importante que o vinte. O um de um ano de Graziela. O um, número ímpar e singular. Nada mais Graziela que essa descrição. Ímpar e singular tal qual a minha menor.
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