sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Brincadeiras

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Sou adepto duma teoria da qual nunca ouvi falar exceto em meus pensamentos. Ela diz que a melhor forma de melhorar duma depressão profunda ou dum baque repentino é rir. Rir, principalmente, do que lhe fez ficar mal. Achar alguma curiosidade engraçada, fato curioso, estatística estúpida.
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Ao menos isso funciona, e muito bem, comigo. Quando o São Paulo perde, dou risada das piadas que fazem. Não me chamam de bambi pois, mais do que dar risada das anedotas, eu crio outras, evidenciando ainda mais a fama do meu time. Ao perder qualquer competição ( o que eu odeio, muito ) engulo o orgulho, sou o primeiro a dar parabéns para o vencedor e faço piadas com minha equipe derrotada, para mostrar que o sentimento de grupo é maior que tudo.
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Sou assim com tudo. Sou um piadista ruim, mas ao melhor estilo " Humor Sem Censura ": não importa o fato, se puder fazer piadas, faça.
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Ao saber do desabamento em Belém, me solidarizei com as vítimas e com os paraenses, mas fiz piadas sobre o caso, para tentar ajudar a superar o trauma de quem quer que fosse. Fui bombardeado no twitter com críticas, das mais diversas. Expliquei meu ponto de vista e toda essa teoria para quem veio me xingar, e fui desculpado.
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Ontem, ao ver a eliminação do Corinthians da Libertadores, novamente. Fiz piadinhas e vieram me criticar. Expliquei tudo, disse que era algo histórico, e tudo mais. Talvez por envolver futebol, não fui tão bem compreendido assim. O estranho é que quando o meu time perde, todos vem tirar onda comigo, sem se importar com mais nada. Eles podem, mas eu não ? Vai entender...
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É uma forma de viver a vida duma maneira diferente, creio eu. Pra muitos passo como um desalmado, sem coração e cruel. Apenas quero melhorar, e rápido. E gostaria que todos pensassem como eu.
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