segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Minha estranha vida acadêmica

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Para muitos, a faculdade é o paraíso. É o local e a hora para se beber muito, beijar tudo que é gente e ter liberdade plena. No entanto, a minha vida, por suas várias ( e muitas delas ) chatas peculiaridades, não me permite ser um universitário padrão.
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A primeira e mais óbvia das características é a diabetes. Ela não me permite beber igual um louco como qualquer estudante enssa idade, tenho que ficar me policiando sempre e beber apenas moderadamente. Zuações e piadinhas surgem com isso, mas é melhor conviver com eles do que cair na pilha e ver sua saúde ir peloas ares. Aprendi a lidar bem com isso, nunca perdi a sobriedade e falo isso com orgulho. Isso não é de todo ruim, é engraçado ver os amigos pagando mico inteiramente chapados. Mas, naqueles dias nos quais nada dá certo e naquela fase, fica uma sensação de que algo poderia ser feito para, por ao menos alguns instantes, ter felicidade.
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O problema mais bizarro refere-se a minha mãe. É estranho uma maior de idade exigir que seu filho tanha um comportamento de alguém maior de idade se ela não permite que ele tenha um comportamento de maior de idade. Enquanto ela o trata como bebê, ele vê seus amigos tendo êxitos e sucessos, bem como derrotas e fracassos, mas todos com responsabilidade total dos mesmos. Já eu convivo com minha mãe ligando de 5 em 5 minutos após determinada hora e vejo-a xingando caso algo dê errado. Acho que eu sou o único maior de idade que erra.
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A vida acadêmica é, de fato, maravilhosa. Mas falta algo, ou melhor, alguns fatos que façam da nota 9 um 10 com louvor.
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