segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O primeiro dia dos quatro anos de sonho

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Confesso que, de domingo pra segunda, não dormi sequer um segundo. Era o SuperBowl, assuntos pessoais e a ansiedade pro primeiro dia de faculdade. Acordar mais cedo, tomar o primeiro dos muitos banhos do dia, tomar o café e esperar o transporte universitário.
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A primeira das várias mudanças começa aqui. Acordar mais cedo e pegar coletivo podia ser divertido e engrandecedor, mas não é mais pra mim. São Bernardo é fora de mão, então vou de van agora. Van não, ônibus. Muito confortável, com companheiros conhecidos e amigáveis. Minha primeira impressão da Metodista começou no trajeto com o carro, e ela foi muito positiva.
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Ao chegar no campus, uma conversa com pessoas que estavam tão perdidas quanto eu. Não sabia quando era o trote, se deveríamos ir pra aula ou esperar lá fora. Com atraso, entrei na aula e ouvi as primeiras noções do curso do coordenador, depois de dois professores. Na hora do intervalo, os veteranos vieram na porta da nossa sala e começaram a falar o que, creio eu, sempre falam para os bixos.
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Saímos da sala e ganhamos as ruas do Rudge. Começou lá o trote, de fato. Fizemos o elefantinho, fomos pintados com tinta e batom e agraciados com vários alimentos, tais como ovos, café, farinha e extrato de tomate. O odor era insuportável, o calor só piorava isso e cada vez mais alimentos eram jogados nos calouros. E daí ? Sabia que assim seria, e, confesso, era o ritual da passagem pra idade adulta, pra parar de estudar tudo o que eu não gostava pra ver só o que queria, pra começare a realizare meu eterno sonho de ser um jornalista.
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Ao contrário do esperado, não cortaram tanto meu cabelo. Porém, cortaram apenas duma parte, deixando o cabelo irregular, ou seja, vou ficar careca da mesma forma na terça-feira, já que segunda cabeleireiro nenhum abre.
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A parte mais engraçada ( e, na minha opinião, a melhor ) foi o pedágio. Ver vários calouros correndo numa rua, pra lá e rpa cá, fedendo e pedindo dinheiro pros motoristas foi engraçados. Houveram tentativas de atropelamento e muitos " não " na cara, mas a simpatia de alguns transeuntes equivaleu por tudo, isso sem contar que as veteranas que organizaram o pedágio foram bem simpáticas com os bixos.
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Diga-se de passagem, tanto a minha sala, dos bixos, quanto os veteranos foram bem simpáticos. Houve, claro, aquele clima de zuação e aquela melequeira toda, mas, ao menos comigo, não houveram hostlidades. Algumas veteranas já falaram para ficarmos tranquilos, pois um professor é chato, mas os demais são legais. Vários contatos iniciais foram feitos com pessoas que parecem ser bacanas. Excelente
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Dever cumprido, todos de volta ao campus, ou melhor, ao bar, quase uma extensão da Metodista. Após fazer uma hora e um social lá, meu transporte chegou. Era o fim do primeiro dia de faculdade, muito bom, por sinal.
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