quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

São Caetano e eu, um 2010 em 2011

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Fevereiro ainda não pode ser considerado como Ano-Novo. Aqui no Brasil, diz a lenda ( verdadeira, inclusive ) que o ano só começa após o carnaval. Em 2011, a folia de Momo só virá em Março. Ou seja, vivemos um prolongamento de 2010 e a ressaca das festas de fim de ano.
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Fui ao dermatologista esses dias, na rua Niterói, no centro da cidade. A região tornou-se quase minha casa ano passado, ou melhor, no 2010 de fato, quando fiz cursinho na Cardeal Arcoverde, marco-zero de Sanca. Ir ao dermatologista, por si só, foi uma imensa volta ao passado. Lembro do dia que encontrei a Fernanda e pouco ficamos e fizemos pois tinha consula no ingrato horário das 14:15h. Para ir até lá, inclusive, precisei pegar o mesmo Gerty Circular que eu tomava pontualmente às 5:55h pra ir pro centro, quando o dia ainda era noite e o branco da Lua era mais forte que o amarelo do Sol. Mesmo sendo desconfortável, tinha saudades do Gertão e de ver a Goiás pelos vidros coletivos.
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Descer na Amazonas era sinônimo de problema, principalmente quando chovia e a correnteza na guia levava seu pé e sua calça. A fila de ônibus à direita, um átras do outro, congestionava a rua.
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Não fui até o Largo da Igreja, onde ficava o cursinho, pois ele estaria fechado. Não fui visitar a praça, onde ocorriam vários showzinhos aleatórios, nem a banca na qual eu comprei meu guia do futebol americano e me divertia vendo o Meia-Hora de notícias. Tinha vontade também de descer a Santa Catarina e pedir um chocolate gelado de meio-litro no Rei do Mate, e, claro, de ir almoçar no saudoso Tempero Manero, a casa dos pratos sem fim. Tudo isso fez um ano da minha vida feliz, e me ocupou quando eu não podia fraquejar.
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O plano foi mudado. Fomos até o Subway da Goiás. Subway em São Caetano sempre me lembrará a Fernanda, também. Íamos na franquia do shopping São Caetano, na Manoel Coelho, e de lá íamos ou pra Di Thiene ou pra praça do Centro Digital ficar um pouco juntos.
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Sem a necessidade de voltar de ônibus, voltei dirigindo pra casa. Lembro que ano passado queria logo tirar minha carta e sair dirigindo por aí, e minha mãe nunca me deixou sair sozinho. Até hoje é assim.
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Direção, problemas com a mãe, o centro, a Fernanda... um dia de 2010 em 2011.
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