terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Reacostumando

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Saí da assessoria de imprensa do Albert Einstein no dia 31/04. Desse dia até finalizar o meu TCC (isso do meio para o final de novembro), pouco fiz para conseguir algo novo. A dificuldade para conseguir estágios no último ano é imensa, entrar em um trainee é complicadíssimo e, acima de tudo, eu tinha o projeto da minha vida para fazer. Desencanei e mergulhei fundo no TCC.
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Toda a espera valeu a pena quando a nota 10 do Dérbi foi oficializada. Mas, depois da minha banca, entrei em uma fase bem depressiva. Um dos meus freelancers foi praticamente paralisado junto com o calendário do futebol nacional e o outro tornou-se tedioso tal qual o jornalismo nessa época do ano por conta da falta de informações. Enquanto isso acontecia, via boa parte dos meus amigos e conhecidos sendo efetivados. Bateu aquela impressão juvenil de que eu não era bom o suficiente e tudo mais. 
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Não nego o drama. Mas alguém que fica em casa boa parte do tempo está sujeito a acessos de depressão e de leve loucura. Minha avó sempre diz que a cabeça vazia é a oficina do diabo. Sei disso na prática. Aliás, você também deve saber disso - e a sua avó também deve te dizer a mesma frase. 
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Tudo mudou há uma semana. No aniversário da minha irmã (21/01) caçula recebi a notícia que fui contratado pela Agência Insane e que começaria já na semana seguinte. Precisava, de uma hora para outra, mudar uma série de péssimos costumes que adquiri nesse tempo desempregado. 
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O pior de todos, sem dúvida, foi o de dormir muito tarde. O calor também contribuiu, é fato, mas dormir em média às 04h30 (isso sem contar nas noites em claro) e acordar as 13h não é nada saudável. Isso, aliás, atrapalhava o meu almoço: eu já não costumo ter fome; logo depois de acordar, então, não comia quase nada. Nem mesmo todo o cansaço acumulado nas viagens diárias que fazia para trabalhar no Albert Einstein explica essa situação. 
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Outro péssimo vício que está, aos poucos, sendo vencidos: a preguiça. A rotina de trabalho é bem diferente daquela de ficar em casa não fazendo nada. Até mesmo a qualidade do meu trabalho deve ficar aquém do que eu posso fazer nesse começo. 
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O importante, porém, eu já consegui: voltar ao batente.
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