quinta-feira, 22 de abril de 2010

O time da superstição

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O ano começou e os torcedores duma certa equipe já estavam esperançosos. Num filme antigo dos Trapalhões, durante a época do jejum de 21 anos da equipe de General Severiano, via-se a inscrição " Botafogo campeão de 2010 ", para se tirar o sarro dos torcedores de time tão sofrido. Em 89, com o heróico gol de Maurício, a Estrela Solitária venceu o carioca. Ganhou ainda, em outras três oportunidades, o estadual, venceu a Copa Conmebol em 93 e o Brasileiro em 95. A superstição nunca faltou pro time. E, na quarta conquista de campeonato carioca após o fim da fila, novamente, não faltaram curiosidades.
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Treze anos após um clube vencer o estadual vencendo a Taça Guanabara e a Taça Rio, o Botafogo faz a dobradinha de novo. Treze, número tão místico e o preferido de Zagallo, igualmente supersticioso e idolo do Fogão. O treze é também o número de Loco Abreu, autor do gol do título de 2010, batendo um pênalti à lá Palenka, com extrema frieza e categoria. Além do mais, some os números da data da partida, 18/4. Sim, 13.
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O 21 é também fincado na história do Botafogo. O fim da fila, em 89, tem várias ligações com tal número. Em 2010 ele não está ausente. No fim do primeiro gol, some os números da camisa de Fábio Ferreira, que sofreu o pênalti, e de Herrera, que converteu o primeiro gol. O zagueiro veste a 4, e o atacante argentino enverga a camisa 17. Vinte e um.
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Isso é Botafogo. Cheio de superstições, de fatos inusitados, curiosidades. Acima de tudo, de muitas glórias. Parabéns por mais esse título, em memória de um de eus torcedores mais ilustres, o saudoso Armando Nogueira.
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