domingo, 4 de abril de 2010

Muito menos que um feriado santo

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É minha sina odiar feriados santos. Aquelas datas nas quais todas as famílias se reúnem, felizes e contentes, para celebrar alguma data importante para suas respectivas religiões. Eu não consigo fingir nada. Não consigo fingir que vivo bem com a minha família. Bem como tenho que, ao menos tentar ser católico pra agradar a todos aqui.
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Ano passado o feriado da Páscoa foi desastroso pra mim. Revelações chocantes e o meu time perdendo para o grande inimigo no último minuto. Esse ano ele até começou bem, com o Bruno vindo jogar bola em casa, me apresentando uma menina interessantíssima. Mas, claro que o bom momento durou pouco.
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Comecei a sentir algo não tão bom. Uma daquelas sensações que só quem tem uma forte conexão consigo mesmo consegue entender. Logo entendi. Não fui chamado pra ir na casa duma grande amiga minha, enquanto ela chamava alguns amigos da mesma turma. Porque, então, fiquei de fora da lista ? Simples. Segundo ela, eu tô fora dos rolês já faz tempo. Claro, mas ela chamou outra menina, que nunca sai com o povo ou conosco. Isso sem contar no fato de que ela é a primeira pessoa que eu chamo caso pense em fazer algo com o povo ou com alguém.
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O tédio dominou esse feriado. Ainda tive tempo pra ir pra casa da amiga da minha avó, e ser sumariamente ignorado no local. Agradeci os chocolates que recebi, mas, pra mim, não se compra presença ou afeto com presentes.
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O São Paulo jogou bem e goleou, a experiência no vôlei foi maravilhosa, a F1 empolgou e fez valer a pena elvantar tão cedo. Mas, o episódio do maior parágrafo desse texto é o que eu levarei desse feriado, por ser o que houve de mais intenso nele. Feriado, pra variar, ruim.
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