sábado, 3 de abril de 2010

Relatório dum dia familiar

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Na terça-feira, dia 2, marquei com o meu primo dele vir aqui em casa. Após anos e anos sem vir aqui, ele veio pouco antes dessa data e, por acaso, arrumou minha TV, que estava no modo de instalação há quase um ano. O motivo, na data, era mais simples: pura e simplesmente jogar bola após ele se alistar no exército.
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Quando chegamos, não havia ninguém na quadra. Alguns minutos depois, começou a chover em São Paulo ( novidade... ) e, obviamente, os planos foram por água abixo, literalmente. Pedi a ele, então, nova ajuda: para instalar a rede wireless aqui em casa, e, enfim, fazer a internet do notebook funcionar.
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Ficamos um bom tempo tentando fazer o roteador pegar, depois fazer o sinal da internet ir junto com o do roteador. Após 5 horas e uma ida na padaria, conseguimos nosso objetvo. Ao longo da tarde, conversas das mais variadas aconteceram, e isso me fez um bem maior que ver a internet pela casa.
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Era exatamente o que eu precisava. Algúem com quem eu pudesse falar e alguém disposto a me contar o que está acontecendo na sua vida. Notei então o quanto ele havia amadurecido. Quando chegou a noite, veio o convite para dormir aqui. Vimos BBB e ficamos até as 2 da manhã aqui no quarto, simplesmente conversando seriamente ou zuando um com a cara do outro. No meu caso, ainda ganhei dele o CD do FM 2010, prontamente instalado no notebook.
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No quarto, as conversas mais sérias e profundas da noite. Entendi o que ele acha de nossa família, de sua namorada e de tudo que eu contei pra ele, que vive me assombrando. O fato de ir dormir apenas as 5h da manhã era o indício de que o dia valeu a pena.
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Por questão de minutos, acordamos em horários diferentes e eu não pude me despedir dele. Mais do que isso, de agradece-lo. Pela internet, pelo FM, pelos papos, pelas zueiras. Mais do que tudo isso, pela cumplicidade que conquistamos nesse tempo todo. E, claro, pelo fato de ser o primo-irmão que é.
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