quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Zeus do Brasil

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O que mais me incomoda em nosso presidente Luis Inácio Lula da Silva é a sua religião. Não, não a católica apostólica romana, da qual ele pertence. Isso nada tem a ver também com a minha opção religiosa, ateísta. Mas sim a seita fundada por ele.
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Lula se considera o Amon-Rá, o Zeus, o deus supremo duma religião politeísta cuja crença é no banditismo, na corrupção e na negação de valores passados. Para ele, o Brasil inexistia antes de 2002, do Bolsa Família e de sua eleição. Nosso país não teve colonização, monarquia ou Getúlio Vargas, ele foi o ponto zero duma nação surgida depois da internet e da informação livre.
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Na hierarquia sacra do lulismo, vê-se integrantes da base governista e seus históricos aliados políticos. Dilma Rousseff é a deusa, e não a ministra, da Casa Civil, por exemplo. Guido Mantega é a divindade da economia. Outros nomes, já não presentes no governo atual por erros próprios, como Antônio Palocci e José Dirceu, se encontram num panteão sagrado para adoração pública, pois sempre são lembrados e, de alguma forma, aparecem para o grande público.
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Hoje, durante a festa de apresentação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, ele mais uma vez provou o quão bestial é. Após estourar em muito o tempo máximo para seu discurso, ele disse:
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" Eu só tinha 5 minutos para falar. Mas nós, presidentes, temos o direito de falar um pouco mais "
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Não dava pra esperar nada diferente duma pessoa que considera intocáveis ( uma espécie de deuses também, mas não os coloca no Olimpo de sua religião pois num passado remoto, cujo Lula nao deve se lembrar, no qual ele era parte da ralé da politicagem e roía o osso do sistema eleitoral brasileiro ), figuras como Renan Calheiros, José Sarney e Fernando Collor de Melo, com passado manchado por escândalos políticos dos mais diversos. Mas, ora, quem vai falar mal duma figura santa ?
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Porém, Lula mesmo retorna ao nosso mundo com erros. Ao falar de Beckembauer, citou uma " final entre Alemanha e Inglaterra, na Copa de 1966 ", na qual o Kaiser atuou com um ombro enfaixado. O jogo na realidade foi disputado no Mundial de 70, e foi uma semifinal entre Alemanha e Itália. Será que ele, como presidente, não poderia passar por um vexame a menos, pesquisando antes de falar ?
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Lula lá, no Olimpo, e nós aqui... aplaudindo ? Não. Contestando.
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