quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Mal comparando

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Tal expressão é corriqueira no cotidiano de muitos. Não costumo a usar. Talvez nunca a tenha utilizado. Numa das primeiras vezes que a cito a levo ao pé da letra. Infelizmente.
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Você me comparou, mano. Eu odeio que me comparem. Cê não tem o direito de falar nada, ok
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Eu concordo perfeitamente. Direito não tenho nenhum. É mais que isso. É meu dever. Falar tanto de uma menina que só me trouxe maus agouros e compara-la contigo é uma desfeita sem tamanho. Ainda mais contigo. Menina que só tenho a comparar com tudo que de melhor já conheci. Ou ainda não conheci. Porque só vou conhecer quando te encontrar.
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É complicado pra mim tem conversas como a desse dia 12. Dia que eu queria te contar dois fatos e acabei não conseguindo. O primeiro é o lógico. Vou me inscrever na UFMG agora mesmo. Ela que foi tão recorrente em nossas conversas atuais. E ela que só vai carimbar o meu passaporte. Pra perto de ti. Tu duvida. Eu acredito. E nessa luta toda o meu lado vai te mostrar que eu tenho alguma razão. Tendo alguma chance eu faço ela ser plena.
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O segundo porém é melhor. Te contei que vi o primeiro tempo do jogo com a Ellen. Te contei que o jogo foi ruim. Não te contei que deitado estava quando sabe-se lá por que me deu uma louca vontade de falar contigo. Eu ia pegar o celular. Ia te mandar uma mensagem. Mas comecei a me imaginar contigo naquele sofá. Tu do meu lado vendo aquele espetáculo desprezível da seleção. E nós começávamos a nos beijar. Carinhosamente. Quando tu pega a gola do meu pijama e se coloca sob meu corpo. E lá continuamos. Claro. Não dá pra contar tudo por aqui. Mas dá pra se ter alguma ideia. Foi absurdamente bom. Nesse instante a Ellen entra na sala. Me abraçando. Foi talvez o sonho acordado realizado mais rapidamente comigo. Pena que com a pessoa errada.
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Nesse momento tu deve estar tomando seu banho. Se preparando pra ir ver o jogo. E não custa dizer novamente a aflição com a qual eu falei pra tu se comportar. Tu conhece bem tudo que já aconteceu comigo. E um receio sempre é sentido por aqui. Ainda mais agora vendo teu tumblr. Não caia. E se cair... eu te seguro.
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Sabe o meu pai ? O que tu acha legal ? Ele me ensinou o pouco que sei sobre mulheres. Primeiro a faça rir. Vá trocando de assunto. Até ela dar alguma deixa pra tu falar algo bonito. Pouco. Mas nada se elvarmos em conta você. É... totalmente diferente. É jogo aberto. É confiança. É paz. É tudo muito bom. É ( tudo muito ) amor. O que ele ensinou perto de ti não vale nada. Eu me adequei ao teu jeito. E dia após dia só quero te deixar olhando pros lados com a impressão que falei algo certo.
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Hoje errei. E a sensação de erro meu só vai ser aumentada até conseguir falar contigo amanhã. Haja visto que nosso contato por hoje terminou. Sem mensagem. Sem ao menos te tentar abrir um último sorriso. De alegria. De aprovação. É doído. E não é a vida. A minha vida apesar dos pesares eu sei deixar feliz. Só me sinto sufocado quando sei que tu não gostou de algo que lhe falei. Bem eu. Que tão bem te quero.
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Encare o texto como quiser. Como um pedido de desculpas. Como um desabafo. Como preocupação exacerbada. Como puramento zelo. Como algum arrependimento. Como pensamentos soltos traduzidos em palavras pra você entender o que eu também não entendo. No fundo é tudo isso junto. À última potência. Com a intensidade que só eu sei o quão grande é e tenho aqui dentro de mim.
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E cada dia mais esse blog vem falando de ti. Já foi a música ontem. O texto hoje. E tem a surpresa que te devo.
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Não é isso. Mas foi isso que me cabe responder. Da resposta. E me perdoa qualquer coisa.
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