terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A sweet fake

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Quando eu a vi vindo em minha direção no cinema eu apenas sorri disfarçadamente. Ela fez o mesmo. Com a mesma camisa de quase todas as fotos ficou fácil nota-la. O abraço que me falaram que seria intenso foi gostoso. O silêncio que ficou durante o ato ao menos de minha parte era o choque do momento. Palavras rápidas e a ida à livraria. Alguns livros que tem a ver contigo e um que me lembrou o teu texto do xeque-mate. Acabei não falando. Fomos pegar a escada rolante para ver se tinha algo bom pra fazer. Coloquei as mãos sobre o seu ombro. Você as puxou. Primeiro de vários momentos bons que você me proporcionaria. Algumas palavras sem nenhum sentido na tua orelha. E andar de mãos dadas contigo por aí. Era bonito.
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O shopping era horrível. Fomos ver filme. Compramos ingressos para um que sequer conhecia. Ficamos conversando nas grades do último andar. Papos sobre suas marcas e sobre esportes. Tuas reclamações apareciam depois das minhas... quem diria. Quando te abracei e te puxei pra perto de mim nas mesmas grades aonde conversávamos me senti bem. Um bem que talvez nunca tivesse sentido ou encontrado. Depois olhei no fundo do teu belo olho verde. Ninguém disse nada. Depois de tudo que passamos não precisava. Olhei para o relógio. 15:27h. Dia 28/11/2009. Nunca me esquecerei desses números. Esses você pode não gostar. Mas eu os idolatro. Era lindo.
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Filme ? Você me parecia bem mais interessante. No começo de tudo que fizemos te disse que ainda lembrava o que gostaria de fazer contigo. Muito tu deixou. Mas o que te deixaria ainda mais afim tu espertamente não me deixou fazer. Por não ter onde ir lá ficamos. Nos curtindo. Te desbravar aos poucos foi resgatar as melhores lembranças que tenho comigo. Quando tua respiração se acelerava meu pulso ficava mais forte. A cada ricto labial teu paralisava por dentro. Teus olhos verdes refletiam as cores do telão. Era maravilhoso.
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Até o McDonald's da praça Sete e te ver comprando um sundae. Te zuar ainda mais um pouco. Sentar naquele quarteirão fechado Pataxó e ouvir a música para os drogados dançarem. Muito papo e alguns selinhos até tu dizer que precisava ir. Com alguma resistência fui junto contigo. Não queria. O puxão pra detrás daquele orelhão dizia bem isso. Sorte minha que o ônibus não chegava. Deu pra ficar conversando sobre tudo enquanto tu me abraçava e eu tentava ver o teu coletivo. Quando olhava pra ti era surpreendido pelo teu incrível olhar que eu não canso de elogiar. Isso por que não falei da tua boca ainda maior que nas fotos e das tuas pernas absurdamente fenomenais. Teu cabelo que me atrapalhava e a sua orelha vítima de muitas sílabas minhas. Era demais.
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Tu deixou escapar que estava sendo assim por talvez nunca mais me ver. Eu queria te conhecer realmente confesso. E irei conhecer. Isso fica pra depois. Todos aqueles selinhos beijos e o nosos beijo de esquimó não serão esquecidos. Até que chegou o teu ônibus. Repito o que disse na tua partida. Quando você sentir falta de chamar alguém de amor ( e se sentir ) eu estarei aqui. E lá fiquei te vendo no ônibus sem reciprocidade. Não interessa. O arranhão que apareceu no meu pescoço diz que o dia foi incrível. Foi maravilhoso.
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Já te disse o que achava de ti antes de tu me perguntar isso. Mas vou falar o que não devia. Sei que tu não acha que nós não ficamos bem pois eu já sei a resposta disso. Mas eu realmente acho que nós nos encaixamos bem. Ao menos nunca um abraço foi tão bem recebido e dado. Ou nunca as minhas mãos se entrelaçaram tão bem com as de alguém. Sinceramente não precisava de nada que aconteceu no cinema. Te ver e realizar que você não é só uma ilusão minha me satisfez. E eu gostei de ti. Te achei bacana. Simpática ( sim ). Carinhosa. Engraçada. E eu continuarei aqui como teu amigo. Pronto pra mais dias como o tal 28/11/2009.
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Lembro de ti com saudade. Prontas e loucas pra não serem mais sentidas. Não quero sair de perto dessa doce mentira sinceramente. Não do meu jeito tão otário capaz de escrever toda essas coisas bonitas e que você não gosta. Mas pra te zuar e dar uma opinião franca quando tu quiser. Eu tô aqui. Sempre. E não vou te sufocar mais.
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