terça-feira, 23 de agosto de 2011

Eu não sou apaixonante

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De tanto falarem que a culpa não é minha, é óbvio que a culpa é minha. Diria Adolf Hitler que uma mentira dita mil vezes torna-se verdade, e não é possível que as justificativas repitam-se tanto a ponto de nada ser culpa minha. Eu só não sei onde erro e no quê erro, só sei que erro e não me falam. Mas preferem falar que eu não tenho culpa de nada.
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Excesso de zêlo ? Amor demais prejudica mesmo ? Preocupar-se com a pessoa, ter vontade de ver o cônjuge, não ter vergonha de falar o que sente... tudo isso atrapalha mesmo, e há uma imensa conspiração da sociedade que diz que isso é bonito, mas, na verdade, é horrível ? Não sei, e, se alguém quiser explicar porque eu não consigo muita coisa nos meus casos, estou aqui pra ouvir.
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Há explicações bem mais simples que todas as teorias fracassadas de fracassado que eu crio na minha mente. Eu não sou bonito, eu sou chato, não sou sociável, não tenho status... em suma, não sou encantador. Eu falava isso, mas, após algum tempo, reparei que até tenho certo encanto, mas esse encanto é rápido e pouco dura.
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Textos como esse sempre trazem as mesmas reações. Quem não me conhece ou é apenas conhecido pensará " nossa como ele é dramático " ou " quanto choro, nossa senhora ". Já as pessoas mais próximas de mim falarão que não é nada disso e tentarão inflar meu ego. Eu conversarei e tudo mais, acharão que conseguiram e eu fingirei que de fato tô melhor, pra tudo voltar ao normal cinco minutos depois. É a vida amigos, é a vida.
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Enquanto isso eu sigo lendo e estudando. Sei que isso é apenas uma fase, que ela passa e tudo mais, mas eu realmente tô assim, como diz o texto. O melhor a fazer é refletir muito, pensar pouco e remoer o passado.
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