terça-feira, 9 de agosto de 2011

A semana da bancarrota

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Todos que viram ao menos um noticiário nos últimos tempos tomaram conhecimento de uma certa crise americana, na qual o país precisava aumentar o teto da sua dívida ( espécie de " perdão " da mesma, para paga-la depois sem decretar calote ) para não levar o mundo inteiro a uma recessão jamais vista. Sim, jamais vista, nem em 1929 isso aconteceu. Por isso todo esse burburinho é preocupante.
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No ano anteriormente citado, a maios crise da história do capitalismo aconteceu. Graças a uma série de políticas do governo americano a bolsa de valores não teve um papel vendido, e o mundo sentiu o golpe. O trauma foi imenso e tudo o que poderia acontecer de ruim aconteceu, para não me alongar ( ainda ) mais no assunto que não é o foco principal do texto.
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Pois bem, com a maior potência do planeta devendo praticamente 100% do seu próprio PIB e o maior bloco econômico do mundo ( a União Européia ) tendo que socorrer países graças a outra crise de 2009... como reagir ?
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Em outros tempos, a China agradeceria essa crise, pois isso significaria a ascenção dela como maior economia mundial para breve. Ela preferiu cobrar os norte-americanos, já que o maior credor yankee é a própria China. Ou seja, se um calote ocorrer, os maiores prejudicados serão os chineses. Isso sem contar, proporcionalmente, no que aconteceria com os europeus, com os BRIC's ou com qualquer outra economia emergente.
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A situação é grave. gravíssima, eu diria. Sabe-se que o capitalismo é cíclico e suas crises idem, mas poucas vezes ocorreram crises tão sérias num intervalo tão curto de tempo. Talvez os tempos de prosperidade tenham acabado, como mostram os terríveis números de bolsas de valores mundo afora.
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Talvez seja a hora de rever os EUA, a economia, o mundo, a forma como obtemos dinheiro. O tempo das gastanças acabou.
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