segunda-feira, 13 de julho de 2009

I know, it's only rock 'n roll...

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Mas eu gosto. E sempre hei de gostar.
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Passei por um fim de semana. Era pra ser ruim. Acabou sendo bom. Muito. Assumo. Em muito foi graças ao pagode. No domingo. Sim. Eu. No pagode. Não que não goste. Longe disso. Sou eclético. Todos sabem. Mas unca tinha ido. Desdenhava. E vi que não é tão ruim. Nada ruim. Ouvimos praticamente só música do Exalta. Boas. Vimos muita coisa que queríamos. Outras que não queríamos. Acabou sendo divertido. Chegando em casa veio o contraponto. Foi bem melhor. Mas o pagode. Valeu a pena.
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Eu não tinha me tocado. Domingo. Doze de Julho. E eu no pagode ? Um dia antes do dia mundial do rock. Não me considero rockeiro. Não me considero nada. Aliás. Mas comemoro tal dia. Não costumo honrar meu moicano. Na cabeça. Mas dentre tantos outros gêneros. Esse foi o que se solidificou. No mundo. No meu mundo. Pode não parecer. Porém é só ver meu LastFM. Entre as 15 bandas mais ouvidas. No geral. A primeira. Titãs. A terceira. Queen. A quarta. Pearl Jam. A quinta. Aerosmith. Temos ainda Pitty. Charlie Brown. O Rappa. CPM 22.
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E nas faixas ? A mais tocada é Um minuto para o fim do mundo. Tem se Pulsos. Além de mim. November Rain. Call me when you're sober. Somebody to love. Tem de tudo. O rock tem de tudo. O dos anos 60. Mais leve. Dos tempos do rei. Até hoje. Elvis Presley. Dos Beatles. Dos praticamente inventores do gênero. Chuck Berry. As Big Bands. Rolling Stones. Os anos 70. Pink Floyd. Deep Purple. The Doors. Jimi Hendrix. O punk. Sex Pistols. The Clash. Ramones. Iggy Pop.
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Os gêneros mais recentes. Mais dançantes. Meio new wave. INXS. Police. Smiths. Pretenders. O hard rock. AC/DC. Led Zeppelin. Black Sabbath. O Glam Rock. Aerosmith. Kiss. Guns. E no Brasil. Mais diversas bandas. E rockeiros. A Jovem Guarda. Como embrião. Raul Seixas. Os inesquecíveis anos 80. Ira. Ultraje a Rigor. Barão Vermelho. Paralamas do Sucesso. A turma de Brasília. Capital Inicial. Legião Urbana. Raimundos.
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O rock vive. Até hoje. U2. Foo Fighters. Red Hot. Green Day. Nickelback. No Brasil. Skank. Jota Quest. Los Hermanos. Tem de tudo. Tem pra tudo. É o rock. Por maior preconceito que exista contra ele. Vence-os. Se renova. Recicla-se.
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Falo por mim. Não consigo falar da minha vida sem o rock 'n roll. Isso vem de meu pai. Ele viveu os anos 80. Que inveja. Homem de sorte. Viu a melhor era do gênero. Pra mim. Dentro. Fora do Brasil. Curtiu sua adolescência ao som dos clássicos. Fez seus amigos assim. Deve ter conhecido minha mãe da mesma forma. Até hoje é influenciado pelos pensamentos do estilo. Cresci o ouvindo. E cresci ouvindo o que ele ouvia. Uma de minhas memórias mais antigas é ser apresentado ao CD Use Your Illusions. Do Guns. Meu pai falava maravilhas. Eu pedi pra ouvir. Ele atendeu. Emocionado. Levava o filho para onde queria.
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Ouvimos o CD todo. Era bom. Ele conta que achei também o Appetite for Destruction. Ótimo. Infelizmente não me lembro disso. E é assim. Até hoje. Falamos de rock. Imagino a maravilha de época dele. Não lamento. Invejo-o. Minha época tem também suas maravilhas. Bem mais recentemente ele comprou o Queen Live at Wembley. Eu tinha uma simpatia pela banda. Depois tudo virou obsessão. Eram magníficos. A banda toda. Freddie era a alma. Mas Brian May. Roger Taylor. John Deacon. Que banda. Que show. Na casa de meu pai. Vendo isso. Na TV dele. Com o som dele. Acho que todos do bairro ouviram junto. Ninguém reclamou. É o rock. E com tudo isso tais tardes na casa do meu progenitor ganhavam auras celestiais.
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Não só com ele. Lembro da fossa de um grande amigo meu. Ele estava mal. Só conseguiu colocar Changes e chorar. Aliás. As trilhas sonoras dos meus casos sempre foram rockeiras. Cranberries. Evanescence. Scracho. E as respectivas fossas idem. Adiciono só Seu Cuca á lista. E bem. Atualmente Los Hermanos tem dominado minha mente. Não. A mente dela. Junto com tudo que o Last da garota denuncia. Blink. The Fray. Lifehouse.
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É certo. O rock pode não ser o mais ouvido. Nem por mim. Mas é disparadamente o de melhores recordações. Até pra mim. Até mesmo na tristeza incontida tenho motivos para sorrir. A morte dos Mamonas. De Renato Russo. De Cássia Eller. Michael Hutchence. Marcelo Fromer. Lembro de tais figuras e não fico triste. Lembro antes de suas belas canções. E pensamentos. O rock ativa a mente. Deixa mais inteligente. Basta ver qualquer letra. Ela faz sentido. Alguma hora faz. Fará.
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Por si só o gênero tem seu lado místico. Seu dia. É um dia 13. Não tão bem quisto. A música do Iron Maiden exalta o 666. O número da besta. Toda essa bestialidade me deixa intrigado. Alguns fazem questão de colocar o estilo em maus lençóis. Mas falo de meus gostos. O meu fascínio. Certos fatos. Todos os meus amigos ouvem algum tipo de rock. Sem exceção. Alguns ouvem só rock. Aliás. Eu tenho certeza. Esse foi um dos motivos principais pelo qual tenho algumas e tantas amizades. E basta alguma letra. De algum clássico. Para alguém se entender. Ou se expressar. É comum. Parece que tudo que querem dizer já está escrito por aí. Numa canção. Com guitarras e baixo.
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Ah Rock. You rock. My life.
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