sexta-feira, 3 de julho de 2009

Um Porto Alegre ?

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Não. Esse meio de semana foi dos mais tristes para o esporte gaúcho. Por que não da história. O esporte mexe com todos os brasileiros. Soretudo o futebol. E até podemos incluir como brasileiros es singulares gaúchos. Que mais parecem argentinos. Ou não parecem nada.
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Foram dois jogos. Mas um só roteiro. Idêntico. Quarta-feira o Corinthians fez dois gols. Abrindo o placar. Ontem foi a vez do Cruzeiro. Ambos de Wellington Paulista. O destaque do jogo tinha nome de brasileiro. De paulista. Grupo que alguns gremistas parecem não gostar muito. Com razão. Um deles estava tornando impossível a missão do tricolor. O imortal tornou-se frágil. Quase sem vida.
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O desespero era nítido. Quando Leonardo Silva foi ao solo alguns imitavam macacos. De novo. A imbecilidade não tem fim. E o Grêmio era massacrado pelo bestial Cruzeiro. Bem mais merecedor que o time gaúcho. No campo. Fora dele nem se fala.
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As semelhanças com o jogo de quarta não pararam por aí. A Geral do Grêmio, que sempre ostentou com orgulho a alcunha de " a banda que não para jamais " se calou. Os cruzeirenses no Olímpico fizeram avalanche. Ironizando os racistas. Alguns bons minutos da partida foram jogados com gritos celestes. O Grêmio morreu. Na Libertadores. Quem diria.
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Mais semelhanças ? O tricolor conseguiu reagir. Primeiro Rever. Depois Souza. Um belo gol. Eram necessários mais 3. Necessários. Não chegaram lá. Ficou 2x2. Até o placar foi o mesmo. Em um jogo que parece reprise do outro. Mas faltava a resposta. Não do futebol. Esta já estava consolidada. Uma ética. Moral.
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Também veio. Adílson Batista fez entrar Elicarlos. Sábia escolha. A bancada tentou desestimula-lo. Imitaram macacos. Ele fez que não ouviu. Fique tranquilo. O mundo ouviu. E condena totalmente tal ato. Ele pouco pegou na bola. Nem precisava. Ele estava lá quando a partida terminou. Jogando. O tal macaco calou 55 mil Xuxas. Impotentes. Eliminados. Em mais um show cruzeirense. Os babuínos eliminaram os racistas. Lavaram a alma. De todos nós.
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O Cruzeiro fará a final contra o Estudiantes. Argentinos. Novamente. Muitos gritos de macacos virão. De todos os cantos. Mas não é o bastante. O zagueiro pincha Desábato já ficou preso em São Paulo. Pelo mesmo motivo. Chamou Grafite de macaco. Já é o bastante. Eu novamente serei Cruzeiro. Vestirei a camisa celeste que tenho em casa. Com muito orgulho. Não pelo futebol. Não só. Pela honra e pelo imenso orgulho que tenho. Contra racistas. Contra Xuxas. Sou brasileiro. Não tolero racismo. E quero ver todos novamente impotentes. Seja contra quem for. Que seja pelo Cruzeiro.
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A Porto Alegre está deprimida. Os dois gigantes do sul foram eliminados. Perderam títulos. A compostura. A moral. A ética. Fica a lição. Raça não existe. Se existisse seriam párias. Os macacos são melhores que as Xuxas. O lixo humano.
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Cruzeiro. De Tostão a cruzados. Onze guerreiros. Dos gramados. Futuros campeões continentais.
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