terça-feira, 28 de julho de 2009

Minha cidade amada.

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Vinte e oito de Julho. Nome de escola. Em São Caetano do Sul. Na Orente. Defronte a Canôa. Ao lado da Nossa Senhora Aparecida. O nome indica algo. A data de fundação da cidade. Muitos só se lembram do aniversário de São Caetano graças ao centro educacional. Típico de um povo sem memória. Que não honra tudo que construiu.
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Perto dessa escola temos a Nazaret. Fammosa pelo seu canteiro verde. Central. A Taipas. Importante centro comercial do Santa Maria. Lá por acaso fica a M.A. Minha querida escola de música. Lá fica a Nova Era. A Nossa Caixa. A casa da Mary. Do Samuel. Transversal a ela tem-se a Joana Angélica. Rua da Rhodia. Da farmácia do Joel. Da loja da Priscilla. Na Cassaquera encontramos o Robinson's. Na Alameda São Caetano o meu prédio. Glorioso Latina. A Tutti Belle. A guarda municipal. Esse canto do Barcelona eu conheço bem. Por longos 17 anos vivi nele.
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Talvez seja o lado mais velho da cidade. O mais parado. E fica perto dos mais agitados. Bem. Tudo em São Caetano fica perto. No Olímpico tem-se o agito esportivo. O Lauro Gomes. O Anacletto. Que aliás. Abre suas portas hoje. O azulão. Orgulho da cidade. Enfrenta o Campinense. A vitória é quase certa. E eu envergarei a camisa do maior clube do ABC. Debaixo de chuva. Provavelmente. Chuva não. Garoa. Junto com o frio. Que dá à cidade o carinhoso apelido. A Londres Brasileira. Dos invenros cinzentos.
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Perto dali tem-se os principais corredores comerciais. Da cidade. A Manuel Coelho. A Visconde. O antigo Eduardo Gomes. A fundação das Artes. A Ben-Hur. O novo SESI. Aquela área bonita. Decadente. da Osvaldo cruz. Exemplificada pela desoladora Rua Silvia. Próximo do São José. Reduto do clube. Homônimo. Tetracampeão de bocha. Ou do São Caetano Esporte Clube. E sua sempre atuante escolinha de vôlei.
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Chega-se na região mais afastada. De tudo. O Jardim São Caetano. Lugar dos novos ricos. Da cidade. De seus casarões. Mansões. No estilo sulsancaetanense. Anda-se. Chega-se ao Cerâmica. Talvez o bairro mais industrial. Da Cofram. Da AFA. Da Portuense. Do CEFET. Da Rua São Paulo. Do Objetivo. Aonde me orgulho de estudar. No Santo Antônio começa a Guido Aliberti. Corredor que nos separa de São Paulo. Onde hoje tem show. Edson e Hudson. Onde provavelmente irei. E onde desemboca a Estrada das Lágrimas. Perto do Pellegrino. Do cemitério.
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Estamos quase fora da cidade. Voltamos. Vamos ao bairro Mauá. Onde fica a Faculdade Mauá. Orgulho dos exatóides do ABC. Vizinho a eles tem-se o Boa Vista. O Nova Gerti. Com ares de centro novo. E próximo ao centro. Antigo. Berço das Casas Bahia. Da rodoviária. Das suas ruas sempre estreitas. A Santa Catarina. As mínimas galerias. Sem esquecer do Radialistas. Bairro da Avenida Paraíso. Do Chico Mendes.
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Sem esquecer da Avenida Goiás. Capítulo. Parágrafo à parte. No Santa Paula. Bairro que engloba as duas principais avenidas da cidade. A Presidente Kennedy. Do Hangar. Nas imediações da casa do Preto. E da Goiás. A avenida do burburinho. Do Zangão. Do Intercontinental. Do Gargalo. Do Frans. Do Habib's. Do Vivano. Do Corpo de Bombeiros. Da Alegre. E meu primário. E voltamos ao 28. Não só à escola. A data. Tão importante para mim.
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Me fiz aqui. Posso aqui não ter nascido. Mas sou de São Caetano. Tenho por essa cidade o orgulho que ninguém tem. Amo-a. Respiro esses ar de cidade pequena próxima a tudo. Dessa gente esnobe. Que não deixa de ser simpática. Do vendo sul. De São Caetano do Sul. O bairrismo inteiramente meu. E de mais ninguém. São tantas as lembranças. Que daqui tenho. Que tento escrever. Mas jamais serão suficientes. Para esse canto que respira progresso. Sem esquecer de seu passado. Italiano. Japonês. Português. Espanhol. Árabe.
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São Caetano. Minha cidade. Parabéns à voce. Seus 132 anos de amor. Que cubro 17 com orgulho.
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