quarta-feira, 1 de julho de 2009

Tudo que mudou

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Na verdade, nada mudou. Ou pouca coisa. Mas os dias que se passaram foram tão bons que é encessário fazer um apanhado geral deles.
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Tivemos a feira de profissões. Apresentar pra todos que passavam era de fato um porre. Paul Krugman. Adam Smith. Universidades. O que fez ficar legal foram as palestras. No meu caso. Jornalismo foi disparadamente a melhor. O reitor da Anhembi Morumbi era demais. E olha que a instituição nem era referência no curso. A de publicidade e propaganda foi novamente com a Anhembi Morumbi. Essa foi um desastre. Preferiu desqualificar outras áreas. Não falou nada do curso. Nem da profissão. O mais legal foi subir na cadeira. A última foi a de Rádio e TV. Agora sim. Cásper Líbero. Referência latino-americana em comunicação. Todos lá sabiam que a faculdade é, de longe, a melhor na área. Poderiam colocar no máximo a ESPM em Publicidade. Bem melhor que a AM. Enfim. A palestra foi parada. Demais. Futuros comunicadores não gostam disso.
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E a Cásper tem ao menos uma estudante de Jornalismo inteligentíssima. Aliás, a quantidade de pessoas han, inteligentíssimas na feira era algo inacreditável. A inteligência da Luciana de Publicidade era espantosa. E altamente intrigante.
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Nesse dia só comi esfiha. Do Habib's ou do Sheik's. Até hoje tô enjoado de tal alimento. Pra cotnrapor fomos todos no Frutaska. Eles comeram doces. Eu bebi Coca. Ouvimos o policial dar esporro. Mas realmente o melhor foi a passagem do Rafa. Contando de um dia em que foi na casa da namorada.

" Um dia eu fui na casa da Mari. Tocou o telefone. A vó dela atendeu. Do nada começou a falar de todos os problemas dela. Osteoporose. Artrose. Gastrite. A vó então fala que era a Michele. A Mari perguntou o que ambas estavam falando. E a Michele disse que só perguntou se tava tudo bem. "
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Mudamos também a viagem de formatura. Os medinhos venceram Bariloche. E vamos todos pra Costa do Sauípe. No final das contas foi bom. Muito bom. Claudinha. Jammil. Chiclete. Uma banda de pop rock ainda indefinida. Olodum. Praia do Forte. E muito mais que só o calor pode nos proporcionar. Infelizmente isso acabou com as chances de ir pra Minas Gerais. No meio do ano. O segundo semestre é repleto de feriados. E ele tá chegando.
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Minha mãe sugeriu trabalhar com meu avô. Férias ociosas são um verdadeiro suicídio para um vestibulando. Ganharia meu dinheiro. Não lerdaria na frente do monitor. E daria para comprar livros. Pra treinar a mente durante as férias. Se ele topar. É a boa de Julho.
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O que realmente mudou foram os jornais. Antes falava-se de Sarney. Do Irã. Da gripe suína. Hoje é só Michael Jackson. E pela primeira vez em minha vida vejo que ninguém reclama disso. Também pudera. O cantor é um verdadeiro ícone mundial. Só pode ser comparado a outros gigantes. Frank Sinatra. Elvis Presley. Madonna. Dos grandes nomes dos grandes anos 80. Mudou conceitos. Fez muitos outros. E seus mistérios particulares criaram uma aura de distanciamento com o público. Ou de ainda mais encantamento. Como pessoa era um excelente músico. E que músico. Não dá para falar de pop sem falar de Thriller. De MTV sem citar Billie Jean. De gangues sem Beat It. De Olodum sem They Don't Care About Us. De música infantil sem A B C. De voz sem Ben. De vitiligo sem Black or White. De biografias sem Man In the Mirror. Ou de bandidos sem Smooth Criminal. Falando dele não tem como esqueer todos os seus escândalos. Sejam verdadeiros ou não.

O que fica é a imagem de um quase deus. E não há exagero nenhum nisso tudo. Não se sabia se Michael era branco ou negro. Homem ou mulher. Do que gostava. Pedófilo ou não. Se os filhos eram seus. Quem era sua mulher. Michael queria ficar perfeito. Acabou virando santo. Pop. E aí começou sua decadência.
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As palavras já começam a faltar. Me preocupa ? Não. Vai deixando.
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