terça-feira, 14 de julho de 2009

Revoluções

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Poucos se lembram. Dia 14 de Julho. De 2009. Completa-se 220 anos. Da Queda da Bastilha. Principal marco da Revolução. Francesa. Que de tão importante marcou o início da era contemporânea. Esses ares parecem ter dominado o futebol brasileiro.
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Caíram 3 técnicos na décima rodada do Brasileirão. O primeiro foi Márcio Bittencourt. Foi goleado por 4x1. Pelo Palmeiras. Outro foi Parreira. Foi ainda pior. Perdeu por 1x0. Para o Santo André. No Rio. Tanto os pernambucanos quanto os cariocas estão na zona de rebaixamento. Não passam de sans-cullotes. Ou os miseráveis parisienses. A época da Revolução. Juntam-se a eles o Avaí. Que perdeu em casa para o Botafogo. 2x1. Os azuis jogaram bem. E os botafoguenses saíram da degola. E ainda tem o Atlético. Paranaense. Mesmo vencendo. Em casa. O Inter. Por 3x2. Segue no G4. De baixo.
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O Inter é outro time que podia participar da Revolução Francesa. Seria a monarquia. Sobretudo Luís XVI. Decapitado pela burguesia ascendente. Obtiveram o poder. E a burguesia ? Seria quem ? O outro Atlético. O Mineiro. Um verdadeiro Galo. De briga. Quase um Napoleão. Ou alguns Napoleões. Roth. Tardelli. A massa. Os alvinegros de Minas venceram o arquiinimigo Cruzeiro. Com os reservas. 3x0.
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Tem-se ainda as divisões políticas da época. Os girondinos. Conservadores. Que não saem de onde estão. Casos de 3 times. Do Vitória. Mesmo massacrando o Santos por 6x2. No Barradão. Os baianos mantiveram a ótima terceira colocação. Do Barueri. Venceu o Coritiba. Em casa. 3x1. E ficou na mesma quinta colocação. E do São Paulo. Empatou. O maior clássico do Brasil. Ante o Flamengo. 13 títulos. Nacionais. 2x2. No Morumbi.
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Apresento-lhes agora os jacobinos. Radicais. Os que dão emoção ao nacional. Os gremistas. Venceram o Corinthians. 3x0. Um passeio. Monumental. Não só no nome do estádio. E o Sport. Venceu o Goiás. Placar mínimo. 1x0. O suficiente pra faze-lo subir. Quatro posições.
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Mais do que isso. Na série B alguns times revolucionaram. Se revolucionaram. Caso do Vasco. Encerrou um jejum. Seis jogos. Sem vitória. Atropelou a Ponte Preta. 3x0. Em São Januário. Sem falar no Guarani. Líder. Absoluto. Seis pontos à frente do vice-líder. Venceu o Brasiliense. 2x1. No último lance. E o América. De Natal. 4x1. No Bahia. Segue no G4. Quem diria. Após seu retumbante fracasso na série A. Em 2007. O Dragão. Pode voltar. Aliás. Outro dragão pode chegar. O Atlético. De Goiás. O tal vice-líder. 5x0. Em casa. Ante o Paraná. O Campinense também parece querer mudar. Obteve a sua segunda vitória. Entre 8 derrotas. Ganhou do Juventude. 1x0.
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Outros parecem não mudar. Caso do São Caetano. Empatou. Em casa. 1x1. Com a Lusa. E agora é lanterninha. Figueirense. Bragantino. Ipatinga. Ceará. Venceram. Mas continuam na metade da tabela. Ganharam de 3x1. 2x1. 1x0. 2x0. De Fortaleza. Vila Nova. Duque de Caxias. ABC. Respectivamente.
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O futebol muda. Historicamente. Veja o Paysandu. Perdeu de 4x0. Para o Luverdense. Tal resultado colocou outrot radicional em maus lençóis. O Sampaio Corrêa. Pode cair. Pra série D. Outros. CRB e Confiança. Grandes. Do Nordeste. Dois últimos do grupo B. Da série C. Ao menos na terceira chave um tradicional respira. O América. De Minas. O Coelho. Praticamente classificado. De praticamente certo no grupo D só o rebaixamento do Marcílio Dias.
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Constando. A alta média de gols nas competições nacionais. 3,7 na série A. 2,9 na B. 3,4 na C. 2,5 na D. Sim. A série D existe. Talvez pois não tenha nenhum time do Acre.
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