terça-feira, 15 de junho de 2010

Chegou a hora

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Não importa mais se temos Gilberto Silva, Josué, Kleberson e Doni. Se Ganso, Neymar, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno ficaram de fora. Se a Jabulani pinga demais, é leve, e todos a odeiam. Se o frio de espantar em Johannesburgo vai girar em torno dos 0°C. Ou se Dunga é encrenqueiro, turrão e teimoso, se a imprensa mais atrapalha do que ajuda e se o Galvão só fala asneira.
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Mais do que nunca, o Brasil está na mesma sintonia. Agora pouco importa o local, o credo, a cor, a etnia ou a descendência. Todos iremos nos orgulhar da bandeira que tremula nas janelas das casas e dos carros, cantar o primeiro verso de nosso hino e emocionar-mos ao primeiro acorde dele. Todos tremeremos ao ouvir o apito inicial da partida, e todos, num só grito, nos faremos ouvidos no país da Copa.
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O país do futebol pede passagem. A camisa da seleção canarinho, a maior vencedora de todas as Copas ao redor do mundo e o mais estrelado escrete, seja na camisa ou nos nomes que a compõe., virá com tudo. Mordido, graças ao fracasso retumbante na última Copa. Com a raça não vista há muito no selecionado, e com a certeza da eficiência tão característica dos últimos tempos.
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Agora, ninguém tá mais nem aí se a seleção jogar feio ou bonito. Tocando de letra ou de bico. De cabeça ou de canela. Com a mão ou maltratando ela. Agora vale o gol, a explosão, a euforia e a vontade. Agora é hora de levarmos nossas forças e nossa bandeira pro maior patamar já alcançado.
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Agora é Copa. Começa pra nós a Copa do hexa.
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