sexta-feira, 25 de junho de 2010

Emoções

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Não, essa música não trata de nada relacionado ao rei Roberto Carlos. É algo bem mais simples, nítido para todos nós, reles mortais, e não apenas a majestades de qualquer espécie feito o já citado. O dia hoje prometia mutias emoções, não correspondidas.
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Jogo do Brasil em Copa todos sabem como é. O país para, literalmente. O trânsito, as pessoas, o comércio, a indústria... só não contávamos que a seleção também ia parar. Jogo fraco até os 30 minutos do primeiro tempo, momento no qual os selecionados começaram a perseguir o gol, com boas chances de Luís Fabiano, Maicon e bola na trave de Nilmar. No começo da segunda etapa, é a vez dos lusitanos irem ao ataque com insistência. No entanto, a pressão durou apenas 20 minutos. Os instantes finais da partida foram duma monotonia sem tamanho, pois tal resultado classificava Portugal e garantia a primeira posição do Brasil, já que Costa do Marfim não conseguiu o milagre do qual precisava. Os Elefantes bateram a fraca Coreia do Norte por 3x0, mas precisava de mais 6 gols para ir à segunda fase. Poucas emoções de manhã pela Copa.
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Já aqui em casa, vendo o jogo com meu primo, passei o tédio da partida e me diverti. Piadas ruins, conversas fraternas, um almoço feito por mim e a revelação ( apenas da parte dele, óbvio ), do meu lado doméstico, lavando a louça e fazendo esse tipo de coisa. Infelizmente, ele foi embora de casa cedo, pois minhas aulas práticas começaram hoje. Após ouvir as palavras do instrutor ( gentil, calmo e de voz fina, grande seo Souza ! ), ele dá a ordem para trocarmos de lugar, deixando-me guiar o automóvel. A mistura de euforia e receio se fizeram presentes em tal segundo, me proporcionando as emoções que faltaram nos jogos da Copa do Mundo. Após as duas horas de aula, elogios do instrutor e a certeza de que não foi nada tão trágico assim, apesar dos momentos de inexperiência normais, ao deixar o carro morrer, por exemplo. Pela primeira vez me senti um condutor de verdade. Mais: vi a liberdade no vidro da frente, a alegria pela janela e a dependência ficando no retrovisor.
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Enquanto eu dava minhas voltas iniciais, acontecia a rodada derradeira do grupo H da Copa. Nela, Espanha e Chile fizeram um dos jogos mais aguardados da fase de classificação. Nele, David Villa fez história aos 24 minutos. Ao fazer o primeiro gol da Fúria, tornou-se o maior artilheiro da Espanha em Mundiais, com 6 gols. Iniesta, retornando hoje após sentir dores musculares, fez outro, ainda no primeiro tempo. No lance do gol, o árbitro ainda expulsou o volante chileno Estrada, deixando o caminho ( perdoe-me pelo trocadilho ) livre pros europeus fazerem mais, o que não ocorreu. Bielsa fez duas alterações pro segundo tempo, uma delas a entrada de Millar em substituição a Valdivia. Logo no primeiro lance, o recém-chegado ao campo desconta. Depois foi puro toque de bola sem objetividade nenhuma, com o placar favorecendo ambas as seleções, num ato dos mais vergonhosos que se pode ver. Ok, culpa da Suíça, incapaz de fazer um mísero gol na fragilíssima Honduras, num jogo encerrado em 0x0. Mas certos eventos apodrecem o futebol duma forma lastimável.
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A partir de agora, as emoções virão em doses homéricas. Aulas de direção correntes ( a próxima é dia 1º de Julho ), eliminatórias da Copa do Mundo começando... como diria o inconfundível e chato, mas sempre presentes nas mais empolgantes transmissões, Galvão Bueno... haja coração !
Comentários
1 Comentários

Um comentário :

Anônimo disse...

Oi Will! Bom pra variar é lógico que eu não li sobre futebol, mas acho foférrimo o cuidado que você tem com o blog! Eu tenho um, mas é tão mal cuidado que d´até vergonha uasuahushuahsuhas. Seja feliz escrevendo sobre as suas coisass! Beijos e te atoro.
Grééécia