segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Como a Veja viu a Crise dos Mísseis

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Em 1962, uma das potências mundiais na época, a União Soviética, colocou um pesado armamento em Cuba a fim de provocar a outra potência mundial na época, os Estados Unidos - esse até hoje país com a economia mais pujante do planeta. 
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O fato, conhecido como Crise dos Mísseis, entrou para a história como o momento no qual sentimos de perto uma Terceira Guerra Mundial acontecer, essa totalmente nuclear e com os sobreviventes sendo poucos e infelizes. Também foi um dos poucos instantes no qual os países protagonistas da chamada Guerra Fria estiveram à beira de uma guerra de fato - que nunca aconteceu diretamente. 
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Esse é o prólogo histórico. Aprendi que, em uma história com essas dimensões, não existe mocinho e vilão: todos tem sua faceta negativa. Não para a Veja, que trata os personagens yankees como se estivessem num pedestal, e os soviéticos como se fossem os comedores de criancinhas que pintavam anteriormente. 
Na reportagem, que pode ser vista aqui, é evidente que a publicação colocou apenas o que a interessava. Mas, quando uma revista se propõe a fazer Jornalismo, creio que uma visão mais ampla dos fatos deve ser dada. Além disso, os advjetivos (que, no bom Jornalismo, são erros - mas isso não parece ser algo que a Veja se lembra ou faça) dados pela revista mostram o quanto os norte-americanos são demais e os antigos russos (e, de quebra, os cubanos) não valem nada. Não sou um profundo conhecedor do episódio, mas, sinceramente, duvido que o governo americano seja tão bonzinho - evidências histórias me ajudam nessa hipótese. Também relembro que o presidente dos EUA na época era John Kennedy, uma daquelas pessoas das quais não se pode falar mal para não ser tratado como herege - algo bem diferente do tratamento dado ao premiê soviético na época, Nikita Khrushchov, ou a figuras comunistas e socialistas como Fidel Castro e Che Guevara.
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Jornalismo ?
Comentários
1 Comentários

Um comentário :

Redação disse...

O Prof. Tarquini não curtiu o seu post e disse que toda a culpa é da Carta Capital. hauhuahuhauhuahuahuhau