Desde o apagão aéreo de 2006, o ar é cada vez mais o limite, pois alcança-lo está cada vez mais difícil. Ao menos transporta-lo e viaja-lo por lá, desde então, tornou-se tarefa muito mais complicada após tal ano.
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Todo fim de ano temos efeitos menores de quando a crise aéarea de fato acabou com o transporte aéreo nacional e de quando a sigla ANAC passou a ser uma das mais conhecidas do país. São atrasos de vôos, cancelamentos e todo o tipo de problema que ocorre bem quando as pessoas mais podem sair de casa e passar férias com seus parentes, em Dezembro, sobretudo nas vésperas do Natal e do Ano-Novo.
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Isso sem contar quando situações especiais, sobretudo as relacionadas às causas naturais, não pioram ainda mais a situação. Recentemente, as cinzas do vulcão chileno Puyehue causaram transtornos para a viação civil, já que as cinzas do mesmo, que se espalhavam rapidamente pelo céu sul-americano, danificava as turbinas dos aviões, e o mesmo ocorreu com o vulcão islandês Eyjafjallajokull alguns anos antes.
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Quando não tem nada que aparentemente possa prejudicar o setor comercial aeronáutico, as próprias companhias aéreas fazem isso. Meus avós, que voltaram de Portugal nesse fim de semana, atestaram bem isso. O vôo deles, que saiu da Ilha da Madeira e chegou em São Paulo teve uma conexão em Lisboa. Nessa conexão, não houve tempo para as malas irem de um avião para o outro, e as bagagens ficaram em solo lisboeta. Imagine o que é passar um mês na Europa, voltar com uma mala a mais e ver tudo perdido, num país muito longínquo.
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A TAP, empresa pela qual os meus avós viajaram, disse que as malas chegariam no dia seguinte, por volta das 17h. O dia seguinte chegou, as malas não. Nova data para ligar: segunda-feira às 9h. Será que as malas chegam ? Será que toda a preocupação acabará ?
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Pra todos verem que esse problema não acontece só no Brasil. É pior aqui, mas em qualquer lugar existem empresas incompetentes e que fazem confusão, prejudicando seus clientes.