Antes de clássicos e partidas importantes, chega a ser irritante o modo como cada um dos adversários transfere para o outro o favoritismo da partida, usando os mais escabrosos argumentos, estatísticas, históricos, ranking e rituais de magia negra. Na Copa América estamos vendo porquê isso ocorre. Dos três favoritos para a competição ( um em cada grupo ), nenhum dos três venceu. E, mais do que não vencer, jogaram mal, muito abaixo da expetativa.
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O favorito a decepcionar hoje foi o Uruguai. A celeste olímpica enfrentou um Peru que além de inferior estava desfalcado de suas principais estrelas, Claudio Pizarra e Juan Manuel Vargas. Compensando a qualidade técnica e os desfalques, a seleção peruana mostrou uma disposição tática notável, com todos jogando pelo coletivo, sem qualquer espécie de egocentrismo. A seleção charruá, embora melhor, esbarrava no esquema tático defensivo concebido por Sergio Markarián, o que explicava sua alcunha de Mago. Num chutão pra frente dado pela zaga, Guerrero recebeu livre e avançou sem imposição até a área, onde driblou Muslera e abriu o placar para a seleção andina. Após muita insistência para empatar, Luis Suárez recebeu e chutou, atingindo o objetivo. No segundo tempo, as duas seleções criaram chances, mas o placar permaneceu inalterado. O 1x1 foi comemorado pelos peruanos, que conseguiram um empate que não estava nos planos do selecionado.
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No segundo jogo da rodada dupla em San Juán, o Chile enfrentaria a seleção sub-22 do México. Os aztecas, que venceram a Copa Ouro no mês passado, decidiram levar sua equipe de base para não cansar os selecionáveis principais. Tal decisão favoreceu demais a Roja, que mandou em todo o jogo, apesar do placar ser inaugurado pelos pequenos mexicanos, com Nestor Araujo, após a zaga chilena afastar mal. No segundo tempo, mais domínio da Roja, mas a seleção só conseguiu empatar aos 22 minutos, com Paredes, que havia entrado no lugar dum Beausejour muito mal na noite. Seis minutos depois o ótimo zagueiro Arturo Vidal escorou de cabeça para virar a partida. Primeira virada da Copa América, primeira partida com três gols na competição e primeira seleção a fazer dois gols no certame. Com tantos fatos a favor, o México não conseguiu impedir a derrota por 2x1.
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Pelo mundial-sub17, clássico europeu nas quartas-de-final, entre Alemanha e Inglaterra. A Nationalelf tem o English Team como freguês histórico, e a freguesia, ao que parece, é ensinada nas categorias de base alemãs desde sempre. Com dois gols de Yezil e um de Ayhan os germânicos abriram 3x0. Nos últimos 25 minutos, porém, Magri converteu de pênalti e Hope fez outro, deixando a partida num 3x2 emocionante, mas que manteve-se até o final. A seleção alemã enfrentará o México, anfitrião do torneio que eliminou a França. Scamilla abriu a contagem para os aztecas aos 14 do primeiro tempo, que viram Ikoko empatar logo depois. Aos 5 minutos do segundo tempo, Fierro fez o gol da vitória e da classificação mexicana, ao fazer 2x1.
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