Em dois jogos da Copa América nesse domingo, não houve sequer um gol. O resumo do dia, porém, esconde e generaliza duas partidas bem diferentes entre si. Uma foi fraca e decepcionante, a outra teve vontade e disposição, algo que não ocorreu na primeira.
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Brasil e Venezuela enfrentaram-se em La Plata na primeira partida oficial de Mano Menezes como técnico da seleção. A primeira impressão não poderia ter sido pior, e a expectativa não poderia ser mais traída com o 0x0. O primeiro tempo foi fraco, mas ainda teve algumas chances de gol, como a bola na trave de Alexandre Pato ou a bola que Robinho chutou e Vizcarrondo salvou no chão, com o ombro. Porém a segunda etapa foi uma verdade lástima. Desesperada, a seleção brasileira não conseguia criar chance alguma para incomodar o goleiro Vega e ainda viu a Venezuela chegar, ainda que pouco efetivamente. Poucos salvaram-se do vexame, mas o maior culpado foi Mano Menezes, que mexeu mal no time, sem ousadia e com alterações confusas.
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No outro jogo do grupo B, apenas o placar de 0x0 foi igual ao da partida anterior. A partida em si foi muito agradável, bem diferente do que havia acontecido em La Plata. O Cemeterio de Los Elefantes, cancha do Colón de Santa Fé, presenciou um Paraguai x Equador no qual as duas equipes entraram dispostas a atacar e com gabarito para isso. O Paraguai, que já é um time bem entrosado e tem bons jogadores como Barrios, Valdéz e Riveros, foi melhor na partida e teve muitas boas chances para abrir o placar. Faltou pouco para a seleção gauaraní conseguir um resultado positivo, e o destaque foi o ótimo meia Marcelo Estigarribia. Pelos lados do Equador, que soube defender como pôde o adversário e arriscou algumas boas saídas para o ataque, ficou a certeza de que com alguma tranquilidade, sobretudo por parte dos principais nomes do time ( Méndez, Caicedo, Benítez e principalmente Valencia ), a equipe tem futuro. Ah, e também é necessário acordar o bom lateral Reasco, que estava perdido hoje.
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Pelo Mundial Sub-17, teremos um clássico sul-americano nas semifinais. O Uruguai eliminou o Uzbesquistão por 2x0, gols de Charamoni e Aguirre, provando que o futebol charruá está, de fato, renascendo. Quem duelará com a celeste olímpica será o Brasil, que abriu uma boa vantagem de 3x0 ( gols de Léo, Ademílson e Adryan, sendo o último um golaço do meio-campista rubro-negro ) mas viu o Japão reagir nos últimos 15 minutos de jogo e fazer 3x2, com Nakajima e Hakayama. A seleção canarinho, porém, conseguiu segurar o ímpeto dos samurais e, apesar do sufoco no final, classificou-se.
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