" Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. "
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Vocês me conhecem e sabem que não sou assim. Sabem que eu sou totalmente o avesso disso. Mas essa frase tá resumindo meus dias muito bem, de uns tempos pra cá. A vontade de ficar aqui é nula, não entro em twitter, orkut e MSN há eras, vou no facebook apenas pra ver se tem algo de novo... eu não sou assim, mas estou assim. Essa frase é de Luiz Felipe Pondé em entrevista à Veja. Entrevista nota 7, diga-se. Nada de fenomenal e com pontos contestáveis.
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Me censurei diversas vezes desde o fim de semana passado. Escrevi vários textos que eu não vou publicar e posso jamais publicar por conterem melancolia ou raiva extrema. Não acho legal difundir esse tipo de pensamento por aí, então guardo apenas como desabafo.
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Ando lendo muito. Pelo fato do meu notebook ter virado artigo de luxo, leio o que vier pela frente. Não saio de casa, não tiro o pijama, não vou até a esquina sentir o Sol ou o frio. Apenas vivo no meu quarto e como pouco pra manter a pulsação, pra, daqui a algum tempo, melhorar - ou piorar de vez.
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E quem deveria ler isso sequer vai ler... é Willian, sua agonia tá longe do fim.